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Veja publicação no site original: Mesmo estudando mais, as mulheres ganham menos no Brasil
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Estudo das Nações Unidas mostrou que elas ganham 41,5% a menos que os homens no Brasil
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Mesmo estudando mais, as mulheres brasileiras seguem ganhando menos que os homens, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) . De acordo com o levantamento, elas possuem renda 41,5% menor que os homens.
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O IDH para mulheres mostrou que as brasileiras estão em melhores condições de saúde e educação que os homens, mas ficam abaixo quando o assunto é renda bruta. Mesmo estudando mais, a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, medida anualmente, da mulher, equivale a US$ 10.432 contra US$ 17.827 do homem, com base em números de 2018.
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Pelo levantamento, o IDH dos homens foi de 0,761 e o das mulheres de 0,757, o que gera um IDG, que mede a desigualdade entre os gêneros, de 0,995. O valor é menor que o de países como Uruguai (1,016), Rússia (1,015) e Venezuela (1,013), e maior que o de Argentina (0,988), Colômbia (0,986) e África do Sul (0,984).
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Parlamento
A desigualdade entre gêneros extrapolam as diferenças salariais e vai até o Congresso Nacional. O Relatório de Desenvolvimento Humano mede o “empoderamento” pela parcela de assentos no parlamento ocupados por mulheres e pelo ensino médio e superior completados por cada um dos gêneros.
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De acordo com o levantamento, apenas 15% das cadeiras do parlamento são ocupadas por mulheres. No Senado, das 81 cadeiras, apenas 12 são mulheres. Já na Câmara, dos 513 parlamentares, apenas 51 são do sexo feminino.
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O país com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo, o Níger, tem mais mulheres com assento no parlamento — elas ocupam 17% das cadeiras — , do que o Brasil.
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