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Manifestantes pedem fim da violência contra mulheres trans e lembram caso Roberta, que teve 40% do corpo queimado no Recife

Saiu no G1

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Um ato realizado nesta segunda-feira (28), no Centro do Recife, pediu o fim da violência mulheres transexuais e travestis. Os manifestantes lembraram o caso de Roberta Silva, de 33 anos, que teve 44% do corpo queimado, no Centro da capital pernambucana, na quinta (24) (veja vídeo acima).

Representantes de grupos que atuam na causa dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros, não-binários, queer, intersexuais, assexuais e mais se reuniram na Praça da República, no bairro de Santo Antonio, em frente ao Teatro Santa Isabel.

Participaram do protesto representantes de movimentos sociais, apoiadores, vereadores do Recife e deputados estaduais. Eles pediram que seja reconhecido o crime de transfeminicídio, quando a vítima é morta pelo fato de ser mulher trans.

Manifestantes fizeram ato no Recife, nesta segunda (28), e pediram fim da violência contra o público LGBTQIA+ — Foto: Reprodução/TV Globo

Manifestantes fizeram ato no Recife, nesta segunda (28), e pediram fim da violência contra o público LGBTQIA+ — Foto: Reprodução/TV Globo

Após o ato, um grupo de sete representantes do movimento foi até o Palácio do Campo das Princesas, sede do executivo, pedir ao governo de Pernambuco segurança e políticas públicas para a população trans.

A ação foi realizada no Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado nessa segunda (28), e quatro dias após o crime contra Roberta Silva. Internada no Hospital da Restauração (HR), no Recife, ela está em estado grave e teve um braço amputado.

Ato realizado na região central do Recife pediu o fim da violência contra mulheres transexuais  — Foto: Antonio Coelho/TV Globo

Ato realizado na região central do Recife pediu o fim da violência contra mulheres transexuais — Foto: Antonio Coelho/TV Globo

A ideia do ato foi dar visibilidade a histórias como a de Roberta e de Dália Celeste, queimada com ácido em 2018 dentro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Dália sobreviveu ao crime e passou a se dedicar aos números da violência contra grupos LGBTQIA+.

“Essa violência tem crescido e ao mesmo tem sido naturalizada por falta de políticas e de segurança pública para essa população”, afirmou Dália Celeste.

O ato também foi para dizer que mulheres trans têm família. “Nossas filhas precisam ser protegidas. Se não pelo estado, por nós mulheres, nós mães, que estamos aqui para dizer que elas têm família, elas têm casa, elas são pessoas com todas as características dos seus filhos e das suas filhas que estão em casa também”, destacou a coordenadora do grupo Mães Pela Diversidade, Thais Alves.

“É inadmissível a gente viver hoje num país que mais mata pessoas trans no mundo, que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo e mesmo assim hoje em dia a gente tem o direito de viver ameaçado”, criticou.

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