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MAIS DUAS ESCOLAS DE BH RECEBEM O JUSTIÇA VAI A ESCOLA

Saiu no site AMAGIS / MG

 

Para prevenir a violência contra a mulher e divulgar a Lei Maria da Penha, as escolas estaduais Cândido Portinari, no bairro Salgado Filho, e Ari da Franca, no bairro Santa Mônica, receberam o programa Justiça Vai à Escola nesta semana. O programa é uma iniciativa da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

 

O programa inclui a palestra de um advogado que conta a história da Maria da Penha Maia Fernandes e esclarece os principais pontos da Lei Maria da Penha, uma roda de conversa mediada pela psicóloga Santuza Rodrigues e por mais dois estudantes universitários de direito e/ou psicologia, e uma peça de teatro. Nesse ano a peça de teatro da trupe A Torto e a Direito do Teatro Universitário (TU) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é A Mala. O espetáculo foi montado em parceria com a Comsiv para discutir o tema da violência contra a mulher.

As estudantes da escola Cândido Portinari, Lucivani Oliveira, Vanessa Porfírio e Tácila Oliveira da Costa gostaram da programação porque, segundo elas, abordou os direitos das mulheres de forma clara, interessante, com humor e valorização da mulher. O estudante Ícaro de Andrade achou que o programa “ajuda as mulheres a falar sobre a opressão que sentem”.

Na escola Ari da Franca, um aluno relatou que sua mãe já sofreu preconceito de gênero e raça no ambiente de trabalho. Ela recebia salário menor que o do seu subordinado e havia insinuações constantes de que ela não estava capacitada para exercer a função. Na roda de conversa, a adolescente Tâmara lembrou as diferenças na criação de homens e mulheres: “Meninas usam rosa, brincam de panelinha e só podem namorar depois dos 15, já os meninos usam azul, brincam de carrinho e têm o dever de namorar”.

 

Outra situação lembrada pelos alunos foi a seguinte: a filha pede aos pais para sair e não é autorizada; ao filho é permitido, e quando a filha questiona recebe a resposta – “porque ele é homem”. Foi nesse clima de depoimentos e questionamentos que aconteceu a roda de conversa. Para encerrar, os estudantes se divertiram e refletiram sobre a violência contra a mulher com o espetáculo teatral.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional / TJMG

 

 

 

Veja publicação original: MAIS DUAS ESCOLAS DE BH RECEBEM O JUSTIÇA VAI A ESCOLA

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