Saiu no site JN – PORTUGAL
Veja publicação original: Mais de 30 mil mulheres vítimas de violência doméstica
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Em cinco anos (2013/17) a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima registou 36.528 processos de apoio a pessoas vítimas de violência doméstica, sendo que 85,73% das vitimas eram mulheres.
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De acordo com as estatísticas agora reveladas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV), estes valores “traduziram-se num total de 87.730 factos criminosos”.
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No período em análise, 85,73% das vítimas de violência doméstica eram mulheres, com idades compreendidas entre os 26 e os 55 anos (cerca de 41%), sobretudo mulheres casadas (34%) e pertenciam a um tipo de família nuclear com filhos/as (41,9%).
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A associação destaca que “a vitimação continuada representa cerca de 80% das situações, com uma duração média entre os dois e os seis anos (15,1%)” e que a residência comum é o local mais escolhido para a ocorrência dos crimes (cerca de 65% das situações).
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Destaque ainda para a longa duração da violência doméstica de 277 casos (entre os 26 e os mais de 40 anos) e o número de queixas/denúncias, que se ficam pelos 40,3% face ao total de autores/as de crimes assinalados.
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No ano passado, e no cômputo geral, o número de atos criminosos registados pela APAV atingiu os 16.632, menos 469 do que no ano anterior.
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“O fenómeno da violência doméstica contra as mulheres abrange vítimas de todas as condições e estratos sociais e económicos, sendo também os/as seus/suas agressores/as de diferentes condições e estratos sociais e económicos. A violência – física, psicológica e sexual – não poderá, de forma alguma, ser tolerada”, refere a APAV.
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