Saiu no site G1
Veja publicação no site original: Maior parte das vítimas de violência contra a mulher no MA têm entre 26 a 34 anos, diz estudo
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Estudo foi realizado pela 2ª Vara da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado. Pesquisa apontou que em muitos dos casos, os agressores estão sob efeito de álcool e drogas.
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Uma pesquisa realizada pela 2ª Vara da Mulher de São Luís do Tribunal de Justiça do Estado, revelou o perfil dos agressores e das vítimas de violência contra a mulher no Maranhão. De acordo com o estudo, 46% das mulheres agredidas são solteiras e estão na faixa etária dos 26 aos 34 anos de idade.
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O estudo apontou que 41% dos agressores são solteiros ou conviveram durante boa parte de suas vidas com as vítimas. Além disso, em muitos casos, quem pratica a violência está sob o efeito de álcool e drogas.
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Maior parte das vítimas de violência contra a mulher têm entre os 26 a 34 anos, diz estudo. — Foto: Reprodução/TV Mirante
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De acordo com a juíza Lúcia Helena Helluy, uma das principais motivações para as agressões contra as mulheres é o fato do homem achar que ela é sua propriedade. Para ela, as medidas protetivas têm ajudado a evitar não só a violência física, mas os casos de feminicídio no estado.
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“Aqui nós não julgamos se aqui houve um crime, aqui nós não julgamos se esse homem vai ser condenado e punido por esse crime, aqui é a proteção da mulher. É uma vara especializada para proteger a mulher, que se diz, se apresenta na condição de uma mulher em situação de violência doméstica e que precisa de uma urgência para ter essa proteção”, explicou a juíza.
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Por medo de ameças, mulher pede medida protetiva contra o companheiro em São Luís (MA). — Foto: Reprodução/TV Mirante
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Após 13 anos de convivência, uma mulher que não quis ser identificada, resolveu denunciar o marido na Casa da Mulher Brasileira. Ela pediu uma medida protetiva para a Justiça do Maranhão que determine que o marido se afaste dela, com medo que os palavrões e ameaças se tornem algo pior.
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“Eu estou passando por isso, mas eu vim em busca de evitar uma tragédia comigo e com alguém da minha casa”, disse a vítima.
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Em São Luís, as decisões sobre as medidas protetivas são tomadas pela 2ª Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que fica instalada na Casa da Mulher Brasileira, no bairro Jaracaty.
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“É a cultura do machismo, a cultura da propriedade que existe, que domina algumas e isso é uma questão que a gente tem que desconstituir, que a gente tem que quebrar paradigmas para poder realmente enfrentar essa violência”, finalizou a juíza.
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Sede da Casa da Mulher Brasileira no bairro Jaracaty, em São Luís (MA). — Foto: Reprodução/TV Mirante
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