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Mães em situação ilegal processam Trump por separá-las das filhas

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Três mães em situação ilegal entraram na Justiça com uma ação contra o governo do presidente Donald Trump para exigir que sejam reunidas com suas filhas, das quais estão separadas desde que foram detidas ao pedir asilo na fronteira.

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O recurso foi interposto nesta terça-feira (26) em uma corte federal da Califórnia pelo centro legal Public Counsel e pela empresa Sidley Austin LLP, e denuncia a política “desumana”, “cruel e desnecessária de separar pais refugiados de seus filhos”.

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A ação se soma à introduzida em San Diego pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) e a outra em Seattle, também pela separação “estendida de famílias”.

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“A cada minuto que estas crianças continuam sob custódia e separadas de seus pais se constrói um dano emocional”, disse Mark Rosenbaum, diretor do Public Counsel, citado em um comunicado.

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“O que estas crianças estão experimentando é inconsistente e contrário ao que somos como gente”.

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A ação exige a reunião imediata destas mães – todas centro-americanas – com suas filhas e sua libertação para se submeterem a uma terapia que lhes permita “abordar o trauma da separação”.

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Dezoito estados apresentaram nesta terça-feira uma demanda em uma corte federal americana – anunciada na semana passada – contra esta política, que o presidente Trump reverteu parcialmente, proibindo por decreto a separação de pais e filhos.

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O governo informou que mais de 500 crianças foram reunidas com seus pais e, segundo Kevin McAleenan, diretor do Departamento de Alfândega e Proteção Fronteiriça, os pais que cruzarem ilegalmente não serão mais processados, parte central da política de “tolerância zero”.

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“Não estamos processando estes pais”, disse, segundo o site Politico.

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Com a política de “tolerância zero” contra a imigração, que segundo a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, segue vigente, pelo menos oficialmente, todo migrante sem documentos é processado por entrar ilegalmente no país.

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E como a lei não permite que um menor fique detido por mais de 20 dias, as autoridades separaram mais de 2.000 menores de seus pais em um mês, gerando forte condenação no país e internacional.

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Entre eles estão as três demandantes centro-americanas (originárias de Honduras, El Salvador e Guatemala), detidas nos estados de Califórnia e Washington, e suas filhas, todas meninas, que foram transferidas para o Arizona e o Texas.

 

 

 

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