Saiu no ECOA.
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Foi nos ombros das mulheres que caíram pesos da quarentena: cuidar da casa, dos filhos e do home office, cozinhar, lavar, trabalhar e, em meio a tudo isso, em muitos casos, tentar sobreviver a situações extremas como violência doméstica, depressão e burnout. Elas representam a maioria dos trabalhos de assistência, remunerados e não remunerados, e 70% da força de trabalho da área da saúde em todo o mundo.
Além de estarem mais expostas à doença, são mais vulneráveis ao desemprego, à violência de gênero e à falta de proteção social, de acordo com informações da ONU Mulheres, que já nos primeiros meses de enfrentamento lançou um alerta sobre o impacto do isolamento social, agravando uma série de problemas pré-pandemia para mulheres do mundo todo. Mas elas resistiram: para ajudar umas às outras, criaram projetos de acolhimento psicológico, assistência jurídica, campanhas solidárias e ações para reinserção no mercado.