Saiu no GAZ
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Não é novidade que entre homens e mulheres existem desigualdades nas mais diferentes áreas. Na literatura, não é diferente. Em Um teto todo seu , de 129, a escritora Virginia Woolf indica dois pilares que podem ser usados nessa lógica. Para poder escrever, a mulher precisa de espaço e de um “teto todo seu”, que é do que o seu próprio, aproveitando-se em conta todos os papéis que aparecem que nada mais.
Além disso, no século 19, uma mulher que tivesse atividade intelectual era considerada transgressora. E há que se destacar a falta de respaldo dos leitores e do mercado editorial para a publicação das obras. Para vencer esses entraves, as irmãs Brontë, por exemplo, useam uma estratégia de escrever sob o pseudônimo masculino de irmãos Bell. O mesmo aconteceu com Mary Ann Evans que se valeu do pseudônimo de George Eliot, e igualmente com outras.