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Veja publicação original: Justiça decreta prisão preventiva de agressor de empresária espancada no RJ
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Por Marcela Lemos
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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou hoje a prisão preventiva (por tempo indeterminado) de Vinícius Batista Serra, 27, após ele ser preso em flagrante sob a suspeita de espancar ontem a empresária Elaine Caparróz em seu apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste carioca. A decisão ocorreu após o agressor ser ouvido durante audiência de custódia no presídio de Benfica, na zona norte, onde está detido.
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Serra deve responder por tentativa de feminicídio, cuja pena é de no mínimo quatro anos de prisão. O UOL ainda não localizou a defesa de Serra.
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O juiz Alex Quaresma Ravache, que presidiu a audiência, determinou o encaminhamento do suspeito para avaliação médica psiquiátrica.
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A vítima conheceu o agressor por meio de rede social. Após oito meses de conversas, os dois resolveram se encontrar no apartamento dela. O irmão da vítima, Rogério Caparróz, contou que ela foi encontrada desmaiada e desfigurada após vizinhos ouvirem os gritos de socorro da vítima.
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Em vídeo, exibido pela TV Globo ontem e obtido pelo UOL hoje, a vítima relatou o que ocorreu no apartamento. “Ele falou: deita no meu ombro para a gente dormir abraçadinho, para dormir juntinho. Aí eu falei: tá bom. Eu acordei com ele me esmurrando a cara”.
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“Ele tentou me dar um mata-leão [golpe em que a pessoa tenta a imobilização dando uma “gravata” no pescoço], foi quando coloquei as mãos assim para não deixar ele concluir e ele me mordeu. Me deu umas dentadas absurdas. Comecei a gritar por socorro.”
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Segundo Caparróz, Elaine, que teve pontos de fratura no rosto, está desfigurada –ela precisará ser submetida a cirurgia plástica. “Cada vez que eu vejo a minha irmã, eu não consigo reconhecê-la”, disse ele em entrevista à imprensa após visitá-la no hospital.
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AGRESSÕES SE ESTENDERAM POR 4 HORAS
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O irmão da vítima esteve no prédio dela e conversou com vizinhos. De acordo com ele, as agressões teriam ocorrido por um período de quatro horas. Os vizinhos pensaram que se tratava de “briga de casal”.
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“Minha irmã está com muitas fraturas no rosto. Ontem tivemos algumas informações sobre uma contusão no pulmão, algum problema que ela está tendo no pulmão e insuficiência renal”, disse Caparróz sobre o estado de saúde da empresária.
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“Ela está muito abalada, traumatizada. Nem ela sabe dizer como foi a evolução dessa raiva.”
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NOME FALSO E SURTO PSICÓTICO
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De acordo com Caparróz, o agressor deu nome de Felipe para entrar no prédio. Em depoimento, o suspeito alegou “surto psicótico” e afirmou “não se lembrar” do episódio.
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“Isso tem que ser averiguado, como que ele apresentou um nome diferente? Por que ele fez isso? Ele já tinha uma intenção?”, questiona o irmão da empresária.
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Segundo a PM, quando uma viatura chegou ao local, o agressor estava detido pelos próprios funcionários do condomínio. Um zelador chegou ao imóvel e encontrou a porta do apartamento aberta e uma poça de sangue em volta da vítima. O funcionário imediatamente acionou a portaria que impediu a saída do suspeito.
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