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JERUSALEM — Israel incluiu mulheres grávidas entre os grupos que têm acesso prioritário às vacinas contra a Covid-19, alegando não ver riscos para elas ou para os fetos, disse o governo nesta quarta-feira. A vacinação de gestantes é uma polêmica no mundo, uma vez que elas não participaram dos estudos feitos com as vacinas sobre segurança e eficácia.
A decisão seguiu-se à hospitalização nesta semana de várias mulheres grávidas com complicações da Covid-19 em meio a contágio crescente do coronavírus. Pelo menos uma foi colocada em um respirador e seu bebê nasceu por cesariana.
Israel lançou uma campanha de vacinação em 19 de dezembro com foco nos idosos, aqueles com comorbidades médicas e trabalhadores de saúde que atuam na emergência. Mais de um quarto de seus cidadãos já receberam a vacina da Pfizer Inc., segundo as autoridades de saúde.
“Hoje estamos recomendando que mulheres grávidas, principalmente aquelas com comorbidades, tomem a vacina”, disse Nachman Ash, coordenador nacional para a pandemia. “Nós as colocamos na lista de prioridades.”
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Segundo ele, apesar da ausência de pesquisas sobre a vacinação da gestante, “ao olhar para a lógica biológica, avaliamos que não há risco para a gravidez, não há risco para o feto”.
Uma porta-voz da Pfizer disse que o uso da vacina em mulheres grávidas é “uma decisão de uma organização reguladora da saúde”.
O regulador europeu de medicamentos disse no mês passado que a vacina da Pfizer, desenvolvida com a parceira alemã BioNTech, deveria ser considerada para mulheres grávidas caso a caso.
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