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Veja publicação original: Indústria de commodities precisa promover mais mulheres
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Por Andy Hoffman e Mark Burton
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Mais precisa ser feito para que a indústria de commodities acolha mulheres jovens que toleram menos a cultura sexista que as colegas mais velhas enfrentaram, disseram executivas do comércio, de bancos e mineradoras.
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“Não é o Lobo de Wall Street, mas é um ambiente difícil”, disse Wendy Moss, veterana no Trafigura Group, no encontro FT Global Commodities Summit em Lausanne. “Se você estiver preparada, pode ser uma carreira muito satisfatória”.
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As mulheres representam menos de 5% dos cargos de gestão sênior nas maiores tradings de commodities, conforme mostrou a Bloomberg no ano passado, e as empresas têm sofrido pressão para melhorar as diferenças de gênero. A indústria tem incomodado com decisões de empresas como a Gerald Metals de promover eventos no Playboy Club em Londres, um cassino conhecido por ter mulheres vestindo collant de cetim preto decotado e caudas felpudas para servir bebidas e dançar para os convidados.
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A Gerald disse, no ano passado, que não iria usar o clube como local para a festa da LME Week deste ano, mas a diretora operacional do grupo, Pat Crepeault, na quarta-feira, defendeu escolhas passadas de usar a casa noturna por causa da localização conveniente no bairro de Mayfair.
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“O fato de a casa ter coelhinhas Playboy nunca me preocupou,” ela disse.
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Crepeault e outra mulher, Min Zhang, foram nomeadas para cargos de diretoria da Gerald em meio à controvérsia do Playboy Club, mas Crepeault disse a empresa não acredita que metas difíceis para promover mulheres sejam a melhor forma de facilitar a mudança.
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Vida noturna desagradável
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A Bloomberg Businessweek reportou este mês a cultura de assédio sexual na Lloyd’s of London, o que levou a icônica empresa londrina a anunciar proibição de comportamento inapropriado. As atividades noturnas da maioria dos eventos como a LME Week tem levado mulheres a não ver com bons olhos algumas empresas. Jovens recém-formadas talentosas entrando no mercado de trabalho na era pós-#MeToo não toleram o comportamento que as mulheres mais velhas aceitavam como preço por fazer o trabalho do mundo masculino.
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“A geração mais nova tem opiniões diferentes”, disse Moss, que é a chefe de gestão de estratégia e desenvolvimento da Trafigura. “Como uma indústria e uma empresa, temos de ir ao encontro dessas jovens.
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Repórteres da matéria original: Andy Hoffman em Genebra, ahoffman31@bloomberg.net;Mark Burton em Londres, mburton51@bloomberg.net
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