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Veja publicação original: Indiana é espancada e tem cabelo raspado pelo marido porque não quis dançar
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A indiana Asma Aziz, de 22 anos, teria sido despida e espancada com uma vara, antes de ter todo seu cabelo cortado pelo marido, Mian Faisal, em frente a um grupo de amigos do casal. Segundo a vítima em vídeo publicado no Twitter, o ataque teria começado depois que ela se recusou a dançar para Faisal em frente às outras pessoas.
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O caso ficou conhecido depois que é a jovem, que é mãe de três filhos, apareceu nas redes sociais chorando, com a cabeça raspada, cheia de hematomas no rosto, pedindo ajuda ao público para que sua história fosse investigada.
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Segundo o “Metro UK”, Mian Faisal foi convocado à corte de Punjab nesta segunda-feira (1), em uma audiência em que Asma estava presente.
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Na ocasião, a vítima relatou que não foi a primeira vez que Faisal pedia que ela dançasse em frente a seus amigos mas, quando ela recusou, teve sua roupa toda rasgada não só pelo marido, mas pelos outros homens presentes.
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“Minhas roupas estavam ensanguentadas. Eu estava preso por um cachimbo e pendurado no ventilador. Ele ameaçou me enforcar nua”, disse Asma.
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A jovem disse que, embora Faisal tenha sido gentil e amoroso quando os dois se casaram, há quatro anos, depois de seis meses percebeu que seu comportamento começou a mudar. Ele começou a espancá-la depois de beber e, muitas vezes, convidou seus amigos para festas em sua casa.
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Asma contou ainda que. quando foi à polícia, os policiais se recusaram a registrar sua queixa porque ela não podia pagar um suborno — por isso, como disse no vídeo publicado nas redes sociais, ela entendeu que levar o caso a público era sua única forma de pedir ajuda.
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Os resultados do exame médico da Asma, divulgados pela Dawn News TV, mostram que ela tinha vários hematomas no braço esquerdo, inchaço nas duas bochechas, um corte na mão, vermelhidão e lacrimejamento no olho esquerdo, além de sofrer com tonturas e vômitos.
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A justiça indiana pediu que o agressor e um de seus empregados permaneçam sob custódia até o fim das investigações. Asma segue sob proteção policial.
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Segundo o porta-voz da polícia de Punjab, Nabila Ghazanfar, disse à “ARY News” que há uma “investigação de alto nível” em curso para punir os policiais que se recusaram a ajudar a vítima quando tentou prestar queixa.
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Anistia Internacional do Sul da Ásia disse, no Twitter, que embora tenha sido uma “ação forte e rápida”, está preocupada com o “aumento alarmante de casos de violência contra mulheres”.
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