Saiu no site REDE SOUZA DE COMUNICAÇÃO
Por: ANA LUIZA
Mulheres que tem medidas protetivas a seu favor vão poder fazer parte desta rede.
Diante do atual cenário relativo à violência doméstica em Santa Catarina, que é um dos cinco indicadores mais críticos dentre todas as ocorrências atendidas no Estado, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) lançou em junho, a “Rede Catarina de Proteção à Mulher”. O programa objetiva direcionar esforços por parte da Corporação no combate e prevenção à violência doméstica, particularmente contra as mulheres.
A rede foi idealizada a partir de práticas bem sucedidas em todo o território nacional e em Santa Catarina, como na cidade de Chapecó, com o Guardião Maria da Penha, que também já existe em Santo Amaro, Norte da Ilha de Florianópolis e Lages, entre outros municípios.
Mas a Rede Catarina de Proteção à Mulher transcende os programas e projetos experimentados de patrulha Maria da Penha, pois é mais que uma patrulha, é mais que uma ronda de fiscalização de medidas protetivas. O programa é, de fato, a necessária atenção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, que vai dar voz e dignidade a elas, a partir do conceito de que é possível fazer mais e melhor, de forma simples e efetiva.
Em Imbituba esse sistema começar a ser usado na próxima semana. De acordo com comandante da Polícia Militar de Imbtiuba Jean Carlos de Brida, esse sistema irá auxiliar muito nas ocorrências ligadas a violência contra mulher. “Todas as mulheres que estão sob medida protetiva vão poder ingressas em um grupo no whatsapp, elas estarão ligadas com a polícia militar. Isso vai nos ajudar a coibir ocorrência ligas a violência”, argumenta o tenente coronel.
Rede Catarina de Proteção à Mulher
O programa está estruturado a partir de três eixos: ações proteção, policiamento direcionado ao problema e solução tecnológica. Para tanto, o comando local instituirá guarnição específica denominada de ‘’Patrulha Maria da Penha’’ para qualificar o atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A Patrulha Maria da Penha será composta por no mínimo dois policiais militares, sendo um deles, necessariamente, do sexo feminino.
A implantação da patrulha é recomendada para as cidades com incidência significativa de violência doméstica e familiar, bem como, para cidades com mais de 100 mil habitantes.
A Rede Catarina de Proteção à Mulher é uma estratégia, dentre outras do portfólio de programas de prevenção da PMSC, que pode ser utilizada pelo comando local, conforme a necessidade, para preservação da ordem pública, assim como a Patrulha Maria da Penha.
Veja publicação original: Imbituba também terá Ronda Catarinense de Proteção a Mulher