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Veja publicação original: Homens e mulheres têm visões distintas sobre assédio no trabalho
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Por Alex Tanzi e Katia Dmitrieva
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Isso é assédio sexual? A resposta dependerá de você ser homem ou mulher, e também de sua idade, de acordo com uma pesquisa recente e abrangente feita nos EUA que incluiu perguntas sobre investidas sexuais indesejadas no ambiente de trabalho.
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As respostas, parte da Pesquisa sobre a Família Americana, que também incluiu perguntas sobre casamento, filhos e políticas públicas, mostraram que as pessoas mais jovens e os homens são menos propensos que os americanos mais velhos e as mulheres de ver algo como assédio.
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A polaridade nas respostas surge em meio ao movimento #MeToo, que desencadeou discussões e reflexões nas corporações sobre como as mulheres são tratadas no ambiente de trabalho.
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Uma das maiores lacunas foi na experiência: 28% dos homens disseram ter tido uma experiência inadequada, em comparação com quase seis em 10 mulheres, sendo que as mulheres foram mais propensas a dizer que os incidentes ocorreram no local de trabalho, segundo o relatório.
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Mais de um quarto das mulheres disseram que foram assediadas sexualmente por alguém em posição de autoridade na escola ou no trabalho, em comparação com 12% dos homens. Os casos de assédio relatados foram mais abundantes entre democratas e pessoas com pelo menos um diploma universitário em ambos os sexos, embora os editores não tenham sugerido uma explicação para isso.
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Piadas de cunho sexual
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No trabalho, há uma grande diferença nas percepções: que um colega olhe para as partes íntimas de outro colega ou peça favores sexuais nem sempre é assédio, segundo a maioria dos homens, mas dois terços das mulheres dizem que sim. Quase um terço das mulheres acha que as piadas de cunho sexual são consideradas assédio, em contraste com apenas 17% dos homens.
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O único tipo de comportamento que a maioria dos homens considerou como assédio sexual foi “persistir em atenção indesejada”.
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A idade também desempenha um papel: dois terços das pessoas com 65 anos ou mais acham que pedir um favor sexual sempre conta como assédio sexual, mas o número caiu para apenas metade entre os jovens de 18 a 29 anos.
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Os pesquisadores também disseram que a política entra nessa equação. Eles concluíram que partidários do presidente Donald Trump “tinham menos probabilidade de favorecer o consentimento verbal” – embora pessoas de ambos os partidos “favoreçam algum tipo de consentimento” para sexo e toques íntimos. Cerca de seis em cada 10 partidários de Trump disseram que o consentimento deve ser verbal para o sexo, e essa proporção é mais próxima de sete em cada 10 entre quem não apoia Trump, por exemplo.
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A pesquisa sobre a família nos EUA foi realizada em julho pela YouGov para o jornal Deseret News, de Salt Lake City, e para o Centro para o Estudo das Eleições e da Democracia, da Universidade Brigham Young, em Provo, Utah. Uma amostra de 3.000 entrevistados adultos cujas características espelham as da população geral foi utilizada. A margem geral de erro da pesquisa é de mais ou menos 1,9 ponto percentual.
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