Saiu no site UNIVERSA:
Veja publicação original: Freiras dizem que sofreram “anos” de abusos sexuais de padres no Chile
.
Um grupo de freiras que saiu da Igreja Católica denunciou ter sido “por anos” alvo de abusos sexuais de padres e que isso foi ignorado pelas autoridades eclesiásticas na congregação “Irmãs do Bom Samaritano”, na região de Maule, conforme informações divulgadas por um canal local.
.
Em declarações ao programa “Informe Especial”, exibido ontem no canal estatal “TVN”, as religiosas asseguraram que também foram vítimas de abusos trabalhistas no convento. Conforme o relato, depois de denunciarem, elas foram punidas e expulsas da congregação sem qualquer compensação.
.
Yolanda Tondreaux, uma das freiras, disse ao programa que foi beijada e acariciada por um padre, assim como outras integrantes do local. Ela faz parte de um grupo de 23 freiras expulsas da congregação sem ressarcimento econômico por ter feito a denúncia de abusos.
.
O programa também exibiu o relato de outras duas religiosas, Eliana Macías e Consuelo Gómez.
.
Elas disseram ter conversado em janeiro com o arcebispo de Malta Charles Scicluna, enviado pelo papa Francisco para ouvir vítimas de abusos da Igreja, mas afirmaram que até o momento não receberam resposta oficial sobre as denúncias.
.
A visita de Scicluna, que se repetiu em junho, marcou uma mudança na atitude do pontífice frente aos abusos no Chile e abriu um período de mudanças que até agora significou a renúncia de cinco bispos.
.
O Ministério Público do Chile informou ontem que 158 pessoas envolvidas com o clero foram ou estão sendo investigadas desde o ano 2000 por abusos sexuais contra 266 vítimas, sendo 178 menores de idade. Entre os investigados está o cardeal Ricardo Ezzati, arcebispo de Santiago, que foi chamado para depor em 21 de agosto.
.
.
.
.
.
.
.
.