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Festival de Berlim endossa o movimento “Time’s Up”

Saiu no site VOGUE:

 

Veja publicação original:   Festival de Berlim endossa o movimento “Time’s Up”

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Em cartaz até o dia 25 na capital alemã, o evento traz palestras que discutem o tema

 

Cinéfilos de plantão, preparem-se: começou nesta quinta-feira (15.02) a 68ª edição do Festival Internacional de Berlim. O evento é um ótimo termômetro dos filmes que serão premiados no Oscar, no próximo dia 04.03.

Nesta edição, o festival endossa o coro do movimento “Time’s Up” – que vem denunciando casos de assédio sexual nos red carpets com a #MeToo (do inglês, eu também) – com uma programação de palestras que discutem o tema.

 

 

O debate de empoderamento feminino também aparece em longas como “Damsel”, dirigido pelos irmãos Zellner. Vogue seleciona aqui outros destaques do evento para você ficar de olho:

Os protagonistas Robert Pattinson (Samuel) e Mia Wasikowska (Penélope)  (Foto: Reprodução)

“Damsel”, de David Zellner e Nathan Zellner
A dupla Robert Pattinson (Samuel) e Mia Wasikowska (Penélope) é protagonista dessa comédia de faroeste. Na trama, o comerciante Samuel precisa chegar até a fronteira americana para encontrar sua noiva Penélope. O percurso todo é feito num mini cavalo, o que deixa as cenas ainda mais divertidas.

A animação de Wes Anderson foi produzida em stop-motion (Foto: Reprodução)

“Isle of dogs”, de Wes Anderson
A animação que abre o Festival se passa em uma cidade fictícia no Oriente que, por causa de uma doença, exilou todos os cachorros em uma ilha. O longa acompanha a trajetória de um garoto em busca de seu cão perdido. O mais legal é que a produção foi toda feita com a técnica de stop-motion.

Dos 19 da lista que concorrem ao "Urso de Ouro", o filme é um dos poucos dirigidos por uma mulher (Foto: Reprodução)

“3 Days in Quiberon”, de Emily Atef
A diretora é uma das únicas mulheres na disputa do Urso de Ouro – além dela, apenas três estão no páreo. O longa acompanha a última entrevista de uma das grandes musas do cinema europeu, a atriz austríaca Romy Schneider.

Isabelle Huppert interpreta uma mulher fatal no filme de Benoît Jacquot (Foto: Reprodução)

“Eva”, de Benoît Jacquot
O ramake do thriller psicológico é uma releitura do romance homônimo do autor James Hadley Chase. O batom vermelho combinado com um figurino ousado e perucas de franja sexy dão o tom da fatal Eva, personagem de Isabelle Huppert. A protagonista é, ao mesmo tempo, misteriosa e envolvente, características que chamam a atenção do escritor Bertrand, interpretado pelo francês Gaspard Ulliel – conhecido por dar vida ao papel de Yves Saint-Laurent na cinebiografia do estilista.

O filme é o único brasileiro que concorre ao prêmio principal do Festival (Foto: Reprodução)

“Las Herederas”, de Marcelo Martinessi
É o único longa com coprodução brasileira dentro do concurso principal. Feito em parceria com Alemanha, França, Paraguai e Uruguai, ele narra a história das herdeiras Chela e Chiquita. Na terceira idade, elas começam a vender seus bens por falta de dinheiro e oferecer um serviço de taxi a senhoras ricas para se manterem.

 

 

 

 

 

 

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