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Veja publicação original: Estudantes protestam contra educação sexista no Chile
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Por AFP
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Estudantes do Ensino Médio protestam contra educação sexista, após protestos em universitárias contra o abuso sexual e pedindo maior inclusão das mulheres
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Centenas de estudantes do Ensino Médio protestaram nesta quarta-feira (9), no centro de Santiago, para exigir uma “educação não sexista”, em meio a uma onda de ocupações de sedes universitárias pedindo medidas contra o abuso sexual e uma maior inclusão das mulheres.
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Convocados pela Coordenadora Nacional de Estudantes Secundários (Cones) em apoio às ocupações que se estendem por vários dias em ao menos 10 faculdades do país, os estudantes foram autorizados a marchar pela comuna de Recoleta, vizinha a Santiago.
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Mas a direção se opôs e convocou a marcha para a Avenida Alameda. Sob um grande tecido com inscrições que exigiam “Educação sexual, pública, feminista e não sexista”, os estudantes só conseguiram avançar alguns metros antes de serem dispersados pela Polícia, que usou jatos d’água e bombas de gás lacrimogêneo.
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Os estudantes atacaram os policiais com pedras e pedaços de pau.
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Há três semanas começou no Chile uma série de ocupações feministas nas faculdades, entre elas a de Direito da Universidade do Chile, a mais importante do país, que permanece tomada por seus alunos desde 27 de abril.
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“Nossas instituições não conseguiram levar a sério a violência de gênero, de abordá-la e entendê-la como um fenômeno estrutural”, disse Emilia Schneider, uma das porta-vozes da mobilização.
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Entre as reivindicações dos estudantes está a implementação de protocolos para casos de denúncias de abuso sexual e violência de gênero junto com a introdução de matérias sobre gênero e a contratação de mais professoras.
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Foto de Capa: Chile: estudantes estão ocupando universidades em Santiago desde 27 de abril (Ivan Alvarado/Reuters)
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