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Veja publicação original: Esta foto do comitê LGBT+ da Coca-Cola gerou um debate sério sobre diversidade
Um post na página oficial da Coca-Cola Brasil no Facebook gerou controvérsia.
Nesta sexta-feira (14), a empresa compartilhou uma reportagem na qual apresenta seu “Comitê LGBT+”, grupo que trabalha a questão de diversidade sexual dentro da empresa no Brasil.
Criado há tês anos, o comitê foi o responsável por uma ação interna focada na visibilidade LGBT que ultrapassou os limites da companhia, repercutindo com sucesso nas redes.
Em junho, mês internacional do orgulho LGBT, a companhia encheu as geladeiras de sua sede, no Rio de Janeiro, com latinhas de Fanta cujos rótulos traziam as cores da Coca-Cola e a seguinte frase estampada: “Esta Coca-Cola é Fanta, e daí?”
A latinha comemorativa se apropriava de um trocadilho homofóbico conhecido dos brasileiros.
No entanto, o que chamou a atenção dos seguidores da página da Coca-Cola não foi o sucesso da ação, mas sim o perfil do grupo responsável por pensar ações sobre diversidade para lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans que trabalham na empresa.
A (falta de) diversidade do grupo foi criticada por dezenas de seguidores da página da Coca-Cola Brasil.
Depois da reação negativa do público, a Coca-Cola compartilhou uma mensagem com alguns esclarecimentos no espaço de comentários.
No texto, a empresa afirma que o Comitê LGBT+ é aberto a todas os funcionários e que os seis rapazes que aparecem na reportagem compõem apenas um dos núcleos do Comitê de Diversidade – este, por sua vez é composto por grupos dedicados a gênero, raça, geração e pessoas com deficiência.
Além disso, a empresa destacou que já publicou em seu site outras matérias sobre diversidade. E indicou o link com o título Liderança feminina: conheça histórias inspiradoras de funcionárias do Sistema Coca-Cola Brasil.
No texto da reportagem, a empresa acrescentou algumas informações em negrito:
O grupo LGBT+, aberto a todas as pessoas da empresa, é apenas um dos núcleos do Comitê da Diversidade, que é composto de outros quatro grupos dedicados a gênero, raça, geração e pessoas com deficiência.
[…] Naquela época, o grupo — formado por homens e mulheres e aberto a todas as pessoas da empresa — estava focado exclusivamente nas discussões sobre gênero. Três anos depois, ele foi ampliado e agora outros temas fazem parte da agenda: raça, geração, pessoas com deficiência e diversidade sexual.
A criação do comitê LBGT+ foi um passo importante na cultura da empresa. Os benefícios dos funcionários já haviam sido estendidos para os casais homoafetivos, e o grupo continuará trabalhando para que a Coca-Cola Brasil seja uma empresa cada vez mais inclusiva. A ideia agora é atrair mulheres LGBTs e pessoas heterossexuais para o grupo.