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Entrevista: protagonistas falam sobre o filme Mulheres Alteradas

Saiu no site REVISTA COSMOPOLITAN:

 

Veja publicação original:  Entrevista: protagonistas falam sobre o filme Mulheres Alteradas

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Por Rafaela Polo

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Ainda dá tempo de conferir o longa no cinema!

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O filme Mulheres Alteradas, em cartaz desde o final do mês passado, traz quatro mulheres em situações diferentes. Uma concilia carreira e maternidade, outra é workaholic, a terceira vive uma cise de meia-idade e há ainda aquela com o casamento balançado. Confira um bate-papo com cada uma das atrizes que as interpretam:

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Alessandra Negrini como Marinati, a worKaholic

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Você já passou por alguma das situações do filme?

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Em dimensão menor, sim. Acho que toda mulher já transitou por essas quatro personagens. Consigo me reconhecer nos momentos que elas vivem.

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Sua personagem fica boba quando se apaixona. Você é assim ou mais racional?

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Fico nas nuvens também. A Marinati é exagerada, mas quando você se apaixona fica mesmo meio cega e completamente encantada pela pessoa, seja ela quem for.

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Deborah Secco como Keka, com o casamento em xeque

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Você acha que o público tem muita chance de se identificar com as protagonistas?

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são quatro mulheres com obsessões diferentes. Acho que dá para se identificar pelo menos com uma. Eu acabo sendo um pouco das quatro.

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Que cena mais curtiu gravar?

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As de plano sequência, quando a câmera vem junto com a gente. Tem uma no bangalô que foi muito gostosa de fazer, e uma em que saio nadando da piscina que foi bem legal. Quando acertamos, até comemoramos.

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Monica Iozzi como Sônia, que concilia carreira e maternidade

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Sua personagem vive uma fase da vida diferente da sua. Você vê pessoas passando por dilemas como os dela?

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Muito! Minha irmã é como a sônia. Ela é uma profissional exemplar e tem duas filhas pequenas. Quando a primeira nasceu, ela trabalhava, estava fazendo doutorado e amamentando. Hoje, com uma de 10 e outra de 5 anos, continua trabalhando enlouquecidamente. Independentemente de eu ser mãe ou não, sempre há esses momentos na vida em que a nossa demanda é muito maior do que conseguimos suprir de maneira tranquila e saudável.

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Aconteceu alguma coisa muito engraçada nas filmagens?

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Há uma grande cena do filme em que Sônia está com a Leandra, vivida pela Maria Casadevall, e as crianças no carro, que é conversível. Enquanto gravávamos, as pessoas nos reconheciam na rua, pois estávamos no Minhocão, em são Paulo. Elas gritavam nosso nome e foi difícil nos concentrar.

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Maria Casadevall, como Leandra, com crise de meia-idade

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Já sentiu vontade de fazer algo e voltou atrás, como acontece com sua personagem?

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sim. Acho que é isso que faz o ser humano complexo. São várias potências que coexistem ao mesmo tempo. Durante uma fase da vida, a gente potencializa um comportamento; em outras, ele fica mais aquietado. É justamente esse equilíbrio de saber conviver com as diferenças e forças que faz parte do processo de amadurecimento.

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Já passou por alguma das situações mostradas no filme?

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Se pensarmos no processo de transformação que vem das experiências vividas, sim. Algumas coisas marcam e a gente se transforma: às vezes pelo amor, às vezes pela dor. mas as situações do filme não vivi. me identifico, no entanto, com a vontade de mudar da Leandra. Isso já me fez ir até um salão e depois pensar: “Fiz a coisa certa?”. É um clássico de toda mulher.

 

 

 

 

 

 

 

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