Saiu no Ciências Criminais
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Segundo os relatos das vítimas, o esquema criminoso envolvia uma agência de que aliciava mulheres para trabalhar para o empresário como modelos. O padrão procurado pela agência era sempre o mesmo: mulheres altas, magras e de baixo poder aquisitivo. Ao serem contratadas, as mulheres descobriam que os serviços iam além dos anunciados.
Ainda de acordo com os relatos, as moças ficavam vários dias em uma mansão à disposição do empresário, que se intitulava como príncipe, enquanto ele dava festas particulares. A ação envolvia agentes, motoristas e até médicos que atendiam o grupo de mulheres para que elas não precisassem sair do local. O caso virou um documentário intitulado de “Saul Klein e o Império do Abuso”,
O advogado do empresário afirmou que as relações entre o investigado e as modelos era consensual, e que as práticas eram escondidas apenas para evitar julgamentos morais.
As investigações foram iniciadas após as vítimas procurarem o projeto “Justiceiras”, fundado pela promotora de justiça Gabriela Manssur, que visa a combater violência contra mulher prestando apoio jurídico, médico, psicológico e socioassistencial, prestado por profissionais voluntárias.