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Empreendedorismo: como fortalecer a economia em pequenas comunidades?

Saiu no site FINANÇAS FEMININAS

 

Veja publicação original: Empreendedorismo: como fortalecer a economia em pequenas comunidades?

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Por Gabriella Bertoni

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Você já pensou na importância da economia solidária nas pequenas comunidades e no que você fazer para fortalecê-las? Fomentar a economia local através do empreendedorismo é benéfico tanto para quem produz quanto para quem consome seus produtos. Mas qual a melhor forma de fazer isso?

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Primeiramente, é preciso entender como funciona essa economia em pequenas comunidades. Sabe a artesã do seu bairro que produz belas peças e as vende na feira de rua? Ou o produtor rural que levanta cedo para oferecer produtos fresquinhos para os mais variados tipos de clientes? O dono do restaurante da sua rua pode, por exemplo, comprar uma peça da artesã para decorar o seu espaço e utilizar as verduras plantadas ali perto para preparar o seu cardápio do dia.

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Tudo isso está ligado em uma cadeira de consumo fundamental para manter a economia local, mesmo que você não perceba como isso acontece no dia a dia. “As pessoas que vivem nessa comunidade podem, através do desenvolvimento do empreendedorismo, criar soluções para problemas como desemprego, baixa renda e, essencialmente, a autoestima e a capacidade de crescimento”, pontua Alcidiney Sentallin, professor de economia da IBE Conveniada FGV.

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Como fazer a economia local girar?

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Para que a economia de uma pequena comunidade possa girar, é preciso perceber quais são as oportunidades, os meios e os recursos existentes dentro daquele grupo. Assim, ao definir os processos e buscar formas de atender as demandas existentes, é possível colocar em prática o empreendedorismo e desenvolver soluções que sejam acessíveis, principalmente para os produtores mais pobres.

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“Se a economia não gira nos locais onde existem muitos empreendedores pequenos e de pouco poder aquisitivo, os talentos não são revelados e várias famílias ficam sem renda. Fomentar os negócios de empreendedores pequenos e de baixa produção pode mudar a economia de um bairro, uma cidade e até mesmo gerar crescimento no médio e longo prazo para economia de um país”, pondera o especialista em finanças e coach financeiro Felipe Silveira.

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Compro de quem faz: o papel dos moradores e dos produtores para a comunidade

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Agora que você já sabe da importância dos pequenos produtores para a economia como um todo, é preciso pensar no seu papel para que esse sistema seja alavancado da melhor forma possível. Apostar no empreendedorismo através do cooperativismo é uma boa saída para fomentar o crescimento dos pequenos produtores e aumentar o consumo de seus produtos até mesmo para outras comunidades.

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Para Silveira, o melhor caminho é acreditar nas parcerias e na criação de cooperativas. “Na Europa, as cooperativas funcionam muito bem e os empreendedores crescem por meio delas, pois conseguem produzir e negociar como se fossem grandes empresas. Entretanto, no Brasil, muitas cooperativas carregam esse nome, mas são, na verdade, empresas disfarçadas que não praticam os fundamentos do cooperativismo. Quando os empreendedores se juntam, torna-se possível, por exemplo, reduzir o custo de matéria-prima, aumentar a produção e maximizar os lucros e, dessa maneira, tornarem-se competitivos.”

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Devido à alta na taxa de desemprego, que já atinge grande parte da população, é de se esperar que os negócios próprios e trabalhos informais cresçam, o que também aumenta o número de pessoas com subemprego ou que já não buscam mais uma colocação no mercado de trabalho formal.

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Para Sentallin, hoje temos uma nova dinâmica social, “em que a tendência é que a mão de obra industrial passe a ser substituída por processos robotizados. Em paralelo a isso, ocorre o envelhecimento e o crescimento da população.”

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Por isso, ele continua, a oferta de emprego em abundância tende a ser cada vez mais rara. “Assim, este é o momento de rever alguns conceitos e começar a pensar que podemos ter focos muito mais direcionado a pequenas comunidades, para pensarmos em fazer negócios locais, desenvolver o espírito do empreendedorismo e a cultura do associativismo”, conclui.

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Fotos: AdobeStock

 

 

 

 

 

 

 

 

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