Saiu na PEQUENAS EMPRESAS, GRANDES NEGÓCIOS
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Quando se encontrava com as amigas, Éridan Lengruber costumava ir sempre aos mesmos bares, ou então a locais que anteriores sido recomendados por outras mulheres . Só dessa maneira se sentir segura. Imaginando que uma boa parte do público feminino se comporta da mesma maneira, a empreendedora carioca decidiu fundar a AliceGO, startup que conecta mulheres a bares e restaurantes tomados positivamente por outras consumidoras.
O objetivo, segundo Lengruber, é tornar a experiência mais agradável para mulheres. “Eu não me sinto confortável em ir sozinha a um bar e pedir uma cerveja, especialmente à noite. Com o respaldo do estabelecimento, você entende que está mais segura ”, afirma. O aplicativo foi testado em MVP, com 400 usuárias, e será lançado no dia 7 de agosto em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Antes de fundar a AliceGO, Lengruber, de 40 anos, já tinha experiência como franqueada de uma rede de idiomas, onde licenciada por 16 anos. Quando ficou grávida, foi em busca de uma carreira com a qual se identificasse mais, e começou a estudar programação.
Um dia, em conversa com amigas, visto que elas estavam esperando de sair por falta de companhia. “A gente não tem o hábito de ir sozinha a um bar e ficar tranquila, com a possibilidade de encontrar alguém. Para o público masculino, isso é muito comum. Mas nós nos sentimos inseguras ”, diz Lengruber.
A empreendedora proposta em criar um selo para mulheres amigáveis, ou seja, amigáveis para mulheres. “Hoje já existe o Drink la Penha, que é a bebida que elas podem pedir caso se sintam em uma situação de risco, e os funcionários irão auxiliar. Mas poucos adaptam essa tática ”, afirma.
Com a ideia na cabeça, Lengruber se inscreveu no programa de aceleração do Instituto Fundador e foi encaminhado, em 2019. Durante o processo, que durou 12 semanas, ela desenvolvida a plataforma. Desde então, o negócio passou por outros programas de aceleração para chegar no aplicativo atual.
Pelo sistema que Lengruber especializada, uma startup faz uma seleção prévia de normas que já têm práticas positivas para mulheres. As consumidoras que frequentam esses lugares fazem suas avaliações, e como não ficam disponíveis no aplicativo. Embora o seja aplicativo focado em mulheres, não há como impedir que homens também façam o download, diz Lengruber. Mas o app usa um algoritmo para descobrir se quem avaliou é mesmo uma usuária do sexo feminino. A versão que será lançada em breve também terá um fórum para troca de ideias entre as usuárias.
Recentemente, uma startup foi acelerada também pela FAB LAB, hub que identifica soluções tecnológicas para o setor de bares, restaurantes e hotéis. Agora o plano é usar os novos conhecimentos para expandir o serviço para todo o Brasil. A previsão é de um faturamento de R $ 500 milhões em 2021.