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EMPODERANDO REFUGIADAS

Pela segunda vez fui convidada pelo Pacto Global, ONU para participar do evento “Empoderando Refugiadas’’, que ocorreu no Instituto Carrefour.

Estiveram presentes Miguel Pachioni – ACNUR – Orientação sobre Comunicação, a Claudia Pirani que palestrou sobre Ferramentas para melhorar o aprendizado de português, a Andyara de Santis, falou sobre Educação Financeira- Aprendizagem para Sustentabilidade. E palestraram sobre o tema ‘’Comportamento no Ambiente de Trabalho’’: Erica Zoeller – BPW e Daniel Veras e o Vinicius Paris – Emdoc.

Fizemos uma roda de conversa com as mulheres, possibilitando a troca de experiências com as refugiadas e falamos sobre seus direitos, sobre a violência contra a mulher e principalmente sobre o assédio sexual nas empresas.

Foi muito gratificante ver a participação das mulheres, que se mostraram muito interessadas. Inclusive fizeram várias perguntas sobre o tema e algumas até apresentaram alguns dados sobre a cultura do seu país de origem.

É importante ressaltar que se a mulher está no Brasil e sofre violência aqui no Brasil, aplicam-se todas as leis brasileiras aos crimes cometidos contra ela, independentemente da sua religião, cor de pele, da sua cultura e de seu país de origem. (Princípio da Territorialidade da lei Art. 5o. do Código Penal).

Hoje em dia, nós temos aproximadamente 9 mil refugiados reconhecidos no Brasil, de 79 nacionalidades distintas (28,2% deles são mulheres).

Segundo dados do CONARE (Comitê Nacional para os Refugiados), o número total de solicitações de refúgio no país aumentou mais de 2,868% entre 2010 e 2015, (de 966 solicitações em 2010 para 28.670 em 2015).

A maior parte de solicitação vem de refugiados da África, Ásia (inclusive Oriente Médio) e o Caribe.

Geralmente as mulheres que pedem refúgio ao Brasil, sofrem diversos tipos de violência em seus países de origem. Elas também fogem do terrorismo, da guerra, conflitos políticos, pobreza e da intolerância em busca de uma vida melhor.

Espero contribuir ainda mais para que essas mulheres refugiadas que estão no Brasil tenham seus direitos respeitados. E cada vez mais ver refugiadas inseridas no mercado de trabalho e livre de qualquer tipo de violência e intolerância.

Agradeço o carinho que fui recebida, adorei ter participado. Obrigada pelo convite e espero voltar em breve.

VEJA TAMBÉM: PRIMEIRO ENCONTRO DA 4ª EDIÇÃO DO PROJETO TEMPO DE DESPERTAR, NA PENHA ZL

AUDIÊNCIA PÚBLICA: “VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: SITUAÇÃO ATUAL E SOLUÇÕES”

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