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Empoderamento da mulher no agronegócio é levantado em congresso nacional

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Veja publicação original:  Empoderamento da mulher no agronegócio é levantado em congresso nacional

 

Setor discute mudança de perfil profissional majoritariamente masculino

 

Entre adeptos e reversos, fato é que “empoderamento” foi uma das palavras mais buscadas no Google em 2016, de acordo com um levantamento da Editora Positivo no Dicionário Aurélio. A palavra representa o ato de conquistar poder, consciência social e conhecimento com o objetivo de realizar transformações.

 

 

A definição tem muito a ver com 2º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, que acontece até hoje (18), no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP). Trazendo as principais temáticas que afligem as mulheres no mercado de trabalho, o evento conclamou personalidades de diferentes partes do País para se unir como parte desse “movimento” em prol das lideranças femininas.

 

 

“A pesquisa apresentada no evento, encomendada pela ABAG e realizada pelo Ipeso, revela que 74% das mulheres do agronegócio já sofreram preconceito – aberto ou sutil – em seus gerenciamentos. Isso é importante para gerar uma reflexão, sem deixar de ‘meter’ a cara e fazer”, comenta a editora-chefe da Dinheiro Rural, Vera Ondei. De acordo com ela, o agronegócio é historicamente um mundo masculino e vem passando por uma transformação muito grande. “Com esse tipo de movimento vamos quebrando barreiras”, pontua.

 

 

A visão dos profissionais do agronegócio sobre feminismo foi questionada pela plateia (Foto: feed&food)
Para o presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural (ABMRA, São Paulo/SP), Jorge Espanha, o mundo precisava de feminismo para colocar a mulher no lugar onde chegou. “Hoje já está estabelecido seu papel no agronegócio”, menciona e acrescenta: “O melhor profissional é quem tem que assumir, independente de gênero”, no que se refere à disputa no mercado de trabalho.

De acordo com o moderador do painel, José Luiz Tejon, nesse contexto é visível a força da mulher brasileira. “É tomada uma postura no sentido de dizer: temos problemas sim, mas vamos enfrentar”, conclui.

 

 

 

 

 

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