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Em mais de um ano, 18,5% dos agressores de mulheres monitorados por tornozeleiras no Estado foram presos por desrespeitarem zona de distanciamento

Saiu no site GAUCHA ZH

 

Desde junho de 2023, 50 dos 270 monitorados foram presos. Programa estará disponível para todos os municípios gaúchos em novembro

Em vigor desde junho de 2023, o projeto de monitoramento a agressores de mulheres por meio de uma tornozeleira eletrônica teve 50 presos por desrespeitarem a zona de distanciamento estabelecida pela Justiça (25 em 2023 e 25 neste ano). Isso corresponde a 18,5 % dos 270 homens que passaram a ser acompanhados em 14 meses, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP

 

Criado pelo governo do Rio Grande do Sul, a estratégia faz parte do programa RS Seguro e envolve o Poder Judiciário, com Juízes das Varas de Violência Doméstica e Familiar; o Centro de Apoio Operacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria da Segurança Pública, e também a Brigada Militar, a Polícia Civil e a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Lançado em maio de 2023, o monitoramento começou em Canoas no mês seguinte. São 2 mil kits disponibilizados para serem implantados em todo o Estado, formados por uma tornozeleira e um celular específico para ficar com a vítima.

O número de agressores monitorados varia diariamente. No dia 14 de agosto, eram 127. Conforme a SSP, nenhum conseguiu agredir a vítima novamente. Cinco danificaram a tornozeleira e estão entre os 50 detidos. Para o Secretário Executivo do Programa RS Seguro, delegado Antônio Padilha, o número demonstra que o projeto é eficaz por somar uma central que está atenta a qualquer alerta.

— Antes, quando nós não tínhamos esse duplo monitoramento, quando a gente tinha, por exemplo, só o botão aquele (de pânico)… o agressor entrando na residência para agredir ela, ou mesmo com o intento de matar, imagina a situação, dessa pessoa ter que procurar o telefone muitas vezes dentro da bolsa, sabe, era praticamente impossível evitar um caso mais grave (…), mas esse fato de nós termos 50 casos de prisões, demonstra que a solução está funcionando muito bem — explica Padilha.

 

 

 

 

 

 

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