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Em live, ativistas falam como acolhimento combate violência contra mulher

Saiu na UNIVERSA

Veja a Publicação Original Abaixo

Neste mês, Universa está participando dos 21 dias de ativismo no combate da violência contra mulher. Na quarta live desta série do Prêmio Inspiradoras 2021, vamos conhecer um pouco sobre a luta de três mulheres, finalistas na categoria Conscientização e Acolhimento, que, há anos, combatem a violência contra a mulher. Cada uma com o olhar voltado a um grupo específico da população feminina. No Rio Grande do Sul, Carol Santos milita em nome das mulheres com deficiência. Em Altamira, no Pará, Dandara Rudsan começou a sua atuação para defender as negras. E, no Amazonas, Elizângela Baré batalha pela segurança e dignidade das indígenas. Elas vão contar sobre como a conscientização e acolhimento são aliados nesse fronte à jornalista Giuliana Bergamo, que fará a moderação do papo que será transmitido a partir das 18h30, no YouTube, Facebook e Twitter de Universa.

Antes do evento, conheça um pouco sobre as três finalistas da live de hoje:

Carol Santos
Fundadora do Movimento Feminista de Mulheres com Deficiência Inclusivass. Sua atuação resultou na aprovação de uma lei que prevê equipamentos adaptados para exames médicos em mulheres com deficiência em Porto Alegre.

Dandara Rudsan
Fundadora e coordenadora do Núcleo Estratégico de Direitos Humanos e Promoção da Paz (Nepaz) e do Coletivo Transamazônico LesBiTrans. Iniciativa inédita em Altamira (PA), o Nepaz já prestou atendimento a 294 mulheres, principalmente vítimas de homofobia e violência doméstica.

Elizângela Baré
Coordenadora do Departamento de Mulheres Indigenas do Rio Negro (DMIRN), órgão da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), entre 2017 e 2020. Conseguiu ampliar o alcance do Departamento de Mulheres e, dessa forma, levar auxílio, capacitação e informação a mais mulheres indígenas do Alto do Rio Negro.

Veja aqui a programação das próximas lives:

As finalistas vão contar sobre as iniciativas que contribuam para promover, dentro dos sistemas jurídico e legislativo, a emancipação das mulheres e meninas em situação de violência.

Em 2020, a dupla criou o Justiceiras, uma rede de apoio online que ajuda mulheres em situação de vulnerabilidade oferecendo orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica e escuta ativa através das redes sociais.

Ela concentra seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres negras.Criou o Mapa do Racismo e da Intolerância Religiosa, um aplicativo que leva as denúncias desse tipo de crimes diretamente ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Atua na articulação entre o Consórcio Lei Maria da Penha e o poder público, especialmente o Congresso, vigiando e agindo em defesa da Lei Maria da Penha para evitar que ela seja enfraquecida.

11/11: Equidade e Cidadania

As candidatas da categoria vão apresentar suas iniciativas que promovem a equidade de gênero e a autonomia das mulheres.

Á frente da Fenatrad, ampliou o debate sobre maneiras de combater o trabalho doméstico análogo à escravidão. Também articulou a realização de um curso sobre direitos trabalhistas pelo WhastApp, já feito por 700 empregadas domésticas de vários estados.

Organizou o livro Mulheres Quilombolas, que teve a participação de mais 17 mulheres.. Essa é a primeira publicação que deu destaque à voz feminina quilombola. Mais de 2,6 mil cópias do livro já foram vendidas.

Como coordenadora da Atix-Mulher, viabilizou projetos de produção sustentável de produtos importantes para a cultura e a renda das famílias indígenas. Também construiu a primeira Casa das Mulheres no Xingu.

12/11: Esporte e Cultura

Nesta conversa, atletas e artistas contam como usam seus talentos para fazer reverberar conscientização sobre equidade de gênero e de raça.

Para cobrir parte dos gastos com a viagem ao Everest, ela coletou materiais recicláveis durante 13 meses. Ao todo, foram 130 toneladas arrecadadas. No dia 23 de maio de 2021, ela se tornou a primeira negra latino-americana a atingir o topo do Everest.

Depois de sofrer ataques na internet por ser a única mulher indicada como melhor jogadora de Rainbow Six, criou a Associação Feminina de Gaming Brasil para apoiar outras mulheres ciberesportivas com suporte psicológico, jurídico e de treinamentos.

Ela tem cinco livros publicados e seus poemas que trazem empoderamento negro e feminino. Também foi a primeira mulher a vencer a competição internacional Rio Poetry Slam. Ela é ainda uma das fundadoras do Slam das Minas em São Paulo.

Sobre o Prêmio Inspiradoras 2021

O Prêmio Inspiradoras 2021 é promovido pelo Universa, plataforma feminina do UOL, e o Instituto Avon, organização da sociedade civil que realiza ações e apoia projetos para fortalecer a mulher brasileira.

O foco da premiação está em três principais causas: violência contra a mulher, câncer de mama e equidade de gênero. Cada causa é representada em duas categorias e há ainda uma categoria para representantes Avon que realizam trabalhos de impacto social.

Durante o mês de outubro, todas as finalistas foram reveladas e a votação online está aberta para o público em geral. Além disso, um corpo especializado de jurados será convidado a escolher as vencedoras. Os nomes delas serão revelados em um evento marcado para o dia 23 de novembro. Haverá também menção honrosa a uma mulher que tenha se destacado no enfrentamento à covid-19.

Leia a Matéria Completa 

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