Saiu no The Intercept
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DEPOIS DE UM ANO e nove meses de pandemia, Nathália Fraporti ainda sente medo. Sua rotina como médica intensivista nas UTIs dos quatro hospitais de São Paulo em que cuidou de casos de covid-19 mostra quão impotente um profissional pode ser. Sem remédios para combater a doença, o jeito era aliviar os sintomas e esperar. O paciente tinha que combater o vírus por conta própria. Perdeu muitos pacientes assim. Quando o Brasil iniciou a vacinação da população no início de 2021, ela tinha esperanças de que esse pesadelo fosse chegar ao fim.