Saiu no site JORNAL NACIONAL
Veja publicação original: Educação está entre os principais objetivos de investimento das brasileiras
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Equilíbrio financeiro que tantos brasileiros buscam é perseguido de forma ainda mais sensível entre as mulheres, e educação é uma das metas mais importantes para elas.
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O equilíbrio financeiro que tantos brasileiros buscam é perseguido de forma ainda mais sensível entre as brasileiras. E na hora de investir, a educação está entre os principais objetivos delas.
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Mulheres com objetivos bem definidos. “Eu gostaria de viajar para outros lugares”, diz a cabelereira Luana da Cruz. “Investir no meu próprio negócio”, afirma a produtora de moda Luciana Barros. “Fazer um mestrado aqui ou fora do país”, conta a advogada Gabriela Mendes.
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Uma pesquisa mostra que quase 70% das mulheres não investiram nenhum centavo em 2017. A economista Gabriela Mendes Chaves criou um curso de educação financeira, que atrai principalmente mulheres: “Eu tive acesso ao mercado financeiro e a todas as opções que existem e quando eu voltava para casa eu via que esse conhecimento não tinha nenhuma difusão no meio que eu vivia. A ideia é trazer ferramenta para que essas mulheres saibam como olhar para a renda delas e como investir para ter uma qualidade de vida no médio e no longo prazo, não pensar só no curto”.
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Em todo curso tem a lição de casa e quando se trata de economizar e investir, essa é a parte mais difícil, e também a mais importante. A Juliana aprendeu a fazer um orçamento mensal. Ela anota todos os gastos e anota também os investimentos para o curto prazo – que é o dinheiro para alguma emergência -, para o médio prazo – que é para realizar o projeto de morar no Canadá -, e longo prazo, que é para a aposentadoria dela.
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“Agora eu tenho muito mais clareza dos meus gastos e dos meus custos, e isso tem sido muito importante para eu conseguir me planejar nesses próximos anos”, diz a analista de marketing Juliana de Arruda Sampaio.
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Entre as mulheres que conseguem economizar, o maior percentual quer comprar um imóvel. Para aquelas que não tem filhos, a segunda meta mais importante é a educação própria. Esse percentual é ainda maior entre as mulheres que ganham de 4 a 10 salários mínimos, o que demonstra o desejo de ascender profissionalmente e financeiramente.
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“Investir em educação sempre é um bom investimento, seja num curso para aperfeiçoar idioma, seja em curso técnico para melhorar a performance no trabalho que ela já executa”, diz a superintendente de Educação da Anbima, Ana Leoni.
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Já entre as que têm filhos , quase 10% economizam para deixar o dinheiro para eles e menos de 4% têm um plano de previdência privada para garantir o próprio futuro. “A melhor herança que a gente pode deixar para os filhos é garantir a nossa independência financeira, porque, o que muito acontece, é que a gente, genuinamente, pensa em prover para os filhos, em deixar coisas para os filhos, só que a gente não se dá conta que nossos filhos vão ter que pagar a nossa conta no futuro se a nossa situação financeira não for bem cuidada”, explica Leoni.
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