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Veja publicação original: Diretora-geral do Senado abre evento de empreendedorismo feminino no DF
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A diretora-geral destacou programa da Casa que reserva 2% das vagas de terceirização para mulheres vítimas de violência doméstica (Jefferson Rudy/Agência Senado)
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A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, apresentou nesta quarta-feira (19), em evento promovido pelo Sebrae em Taguatinga (DF), as principais iniciativas da Casa pela equidade de gênero. Ela abriu a palestra “Eu, você e o empreendedorismo feminino”, que marcou o início da parceria do Sebrae com a administração regional da cidade para capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade e de violência doméstica para empreenderem e gerarem renda própria.
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Ilana destacou que a representatividade feminina nos cargos de chefia no Senado passou de 12% para 32% entre 2016 e 2018. Ela explicou que a Casa reserva 2% das vagas dos contratos de terceirização a mulheres vítimas de violência doméstica. Essa medida foi tomada após a diretora conhecer uma mãe, empregada doméstica, cuja filha sofria violência sexual de um patrão desde os 9 anos de idade. Depois de relatar o caso, Ilana fez um apelo à empatia e à solidariedade das mulheres presentes para a acolhida de pessoas em situações semelhantes.
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— Comecei a pensar que tinha de fazer alguma coisa com essa realidade. E esse gatilho que despertou dentro de mim, de “eu preciso fazer alguma coisa”, desperta dentro de todo mundo. A gente precisa saber deixar acontecer. E fazer. Porque é quando a gente faz que a gente muda o mundo — afirmou.
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A gestora do projeto de empreendedorismo feminino do Sebrae-DF, Fabiane Crispim, explicou que o objetivo do evento foi apresentar o Espaço da Mulher, da administração regional.
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— Nosso intuito é capacitar mulheres para que elas possam estar empoderadas economicamente; desenvolver, levar conhecimento para que elas possam melhorar seus negócios, se formalizarem. A administração de Taguatinga montou o espaço para atender mulheres em situação de vulnerabilidade social e nos convidou para capacitar essas mulheres — disse.
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A administradora de Taguatinga, Karolyne Guimarães, informou que 94 mulheres estão sendo atendidas no espaço, que funciona dentro do prédio da administração.
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— Este espaço não é só para a mulher em situação de violência doméstica. É para a mulher que quer se desenvolver, empreender — destacou Karolyne, primeira mulher a administrar Taguatinga nos 60 anos de existência da cidade.
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Agência Senado
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