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Desfile de 07 de setembro foi em protesto contra a violência doméstica em São Bernardino

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Veja publicação original:  Desfile de 07 de setembro foi em protesto contra a violência doméstica em São Bernardino

 

As manifestações iniciaram ainda durante a semana nas redes sociais com a hashtag #SomosTodosMarlene

 

O ato cívico no município de São Bernadino serviu também para chamar a atenção em relação a violência doméstica. Após o Desfile Cívico, mulheres e homens caminharam pelas ruas com faixas e camisetas em protesto, especialmente sobre o assassinato de uma mulher pelo ex-marido que aconteceu no município no sábado (02).

 

As manifestações iniciaram ainda durante a semana nas redes sociais com a hashtag #SomosTodosMarlene.

 

Elvira Marlene Kuntzler Dal Piva, de 46 anos, mãe de quatro filhos, foi brutalmente assassinada na noite do sábado. Segundo o laudo do IML Marlene apresentou ferimentos na cabeça e lesões no pescoço indicando estrangulamento.

 

O principal suspeito do crime, ex marido da vítima, Genuir Dal Piva, se apresentou na segunda-feira (04), na delegacia da Comarca de Campo Erê, acompanhado de seu advogado e foi liberado assim que prestou depoimento. Ele alegou ter matado a ex em legítima defesa.

 

E é por estar respondendo em liberdade que a população de São Bernardino se revoltou. Pois segundo populares, Dona Marlene sempre foi uma mulher honesta e trabalhadora. Além disso, vizinhos, amigos próximos podem afirmar que ela sempre sofreu violência doméstica. As brigas do casal eram frequentes.

 

Segundo o delegado Jhon Edy Lamb, a polícia mantém os detalhes do crime sob sigilo, até que o processo que foi instaurado seja concluído. Antes de se manifestar oficialmente sobre o caso, Jhon aguarda também o levantamento do local do crime e o laudo cadavérico, para que com os depoimentos, tanto do suspeito quanto das testemunhas, se possa ter a posição final de como aconteceu o crime.

 

Em nota os organizadores afirmaram que o ato representava todas as mulheres que sofrem com violência. “Representamos Marlene e as milhares de mulheres que sofrem agressão física, psicológica, sexual, verbal ou moral. Mulheres que precisam de atenção, mulheres que precisam de coragem. Coragem para se impor, coragem para denunciar, lutar pelos seus direitos.”

 

 

 

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