Saiu no site G1:
Veja publicação original: Desemprego é maior entre jovens, mulheres e trabalhadores sem ensino superior
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Por Daniel Silveira, Marta Cavallini e Marina Gazzoni
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Veja quanto é o índice de desemprego por estado, idade, gênero e escolaridade.
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Por Daniel Silveira, Marta Cavallini e Marina Gazzoni, G1
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A crise no mercado de trabalho atinge de forma desigual diferentes grupos sociais e regiões do Brasil. O índice de desemprego no país é de 11,8%, mas a taxa é maior para mulheres, jovens e pessoas com baixa escolaridade. É o que mostram os dados do quarto trimestre de 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) trimestral divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Além dos desempregados, esses grupos também são os mais afetados entre os trabalhadores subutilizados, contingente que soma 26 milhões de pessoas no Brasil.
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Veja o índice de desemprego por gênero, idade, escolaridade e estado:
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Gênero
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Infográfico mostra índice de desemprego por gênero (Foto: Ilustração: Juliane Souza)
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Entre as mulheres, o índice de desemprego fechou o ano em 13,4%, contra 10,5% entre os homens. Havia 6,07 milhões de homens desocupados, contra 6,24 milhões de mulheres no fim do ano passado.
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Idade
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“Historicamente, a população mais afetada pela falta de oportunidade no mercado de trabalho são as mulheres, os mais jovens – muito por conta da falta de experiência – e os pretos e pardos”, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
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Escolaridade
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Os dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego é maior entre as pessoas com menor escolaridade (veja gráfico acima). Os mais afetados são aqueles que têm ensimo médio incompleto – para esse grupo, a taxa é de 20% -, contra 6,2% para os profissionais com curso superior.
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Seu último emprego foi como conferente numa loja de hortifruti. Ela foi mandada embora num corte de funcionários em 2016. Segundo ela, apesar de ter experiência como conferente, empacotadora, atendimento ao cliente, balconista, vendedora e atendente, ela acaba sendo eliminada na seleção por causa da idade, por não ter superior completo ou por ser mulher.
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“Agora as empresas, por exemplo, só aceitam homens para o cargo de conferente. Para recepcionistas exigem idade mínima de 25 anos. E quando concorro com pessoas com nível superior completo acabo perdendo a vaga”, lamenta.
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Agora ela decidiu tentar vaga para auxiliar de limpeza. “Não dá mais pra escolher, o que vier eu pego”, diz. Na quarta-feira (21) ela caminhou o dia todo pelo centro de São Paulo e entregou currículo em supermercados, lanchonetes e lojas. “Eles só pegam e dizem que vão entrar em contato. Mas eu não posso desistir”, afirma.
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Desemprego por estado
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O estado onde o desemprego foi mais alto no fim de 2017 é o Amapá, seguido de Pernambuco e Alagoas. Já Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul tiveram as menores taxas (veja abaixo).
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No 4º trimestre do ano passado, comparado com o mesmo período do ano anterior, apenas oito estados não tiveram aumento no número de trabalhadores por conta própria. São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul alcançaram recorde no número de pessoas trabalhando nesta condição.
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“O trabalhador por conta própria é uma pessoa que desenvolve atividade econômica e não tem emprego. Essa população aumenta em momentos de crise econômica. Associada ao emprego sem carteira, ela indica o trabalho informal, ou seja, o aumento do trabalho precário”, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
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