A experiência da Luzia no mundo dos negócios, começou em 2001, vendendo biscoitos caseiros para melhorar a renda. A aposta deu certo e a empreendedora cresceu.

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“Do biscoito, a gente montou carrinho de lanche, depois lanchonete, pizzaria, e com a pizzaria a gente quebrou, de maneira agressiva. A pizzaria dava grana, mas por má gestão, por misturar os bolsos, nós fomos morar na beira do rio, numa casa de pau a pique, onde eu tive que me reinventar completamente”, conta.

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A reinvenção começou quando Luzia pediu, ao pai dela, R$ 40 emprestados para comprar um botijão de gás. Com o dinheiro, ela tentou virar o jogo: deixou o gás para trás e comprou ingredientes para fazer tomate seco e vender para os vizinhos.

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“É muito difícil quando você quebra. Quando você acostuma com um padrão de vida, quebra por incompetência sua e, de repente, não pode passar no corredor de bolacha do mercado com o seu filho. Mas foi aí que eu aprendi que eu era empreendedora e aprendi a fazer dinheiro”, diz.

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Volta por cima

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Do tomate, a empreendedora ainda vendeu pirulitos caseiros até ganhar um curso de estética.

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“Esse curso foi um divisor de águas e eu montei uma tenda de massagens na alta temporada em Ubatuba. Depois, voltei a trabalhar em Taubaté e atender de graça nas faculdades para conhecerem meu serviço. Com isso, meu número de clientes aumentou e não dei mais conta”, lembra.

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Luzia então, começou a dar treinamentos na área de estética, até montar – novamente – uma nova empresa: agora, uma marca de design de sobrancelhas.

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“As pessoas riam de mim quando eu abri a primeira loja e falava que era uma franquia, mas que só tinha aqui. Eu falava que éramos os melhores do mercado, mas era uma loja piloto”, diz Luzia. Hoje, a marca tem 200 lojas em todo o Brasil, e em países como Argentina, Bolívia e até Estados Unidos.

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Nas lembranças dos altos e baixos da própria história, Luzia sente orgulho do filme que vem à cabeça.

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“Por muitos anos, eu empreendia para comprar uma fruta, uma mistura, uma pipoca para o meu filho. Aí, fui montando coisas que foram me dando condições melhores de vida. Hoje a gente está indo para outros países, é desafiador. É mágico. Tem mulheres diferentes, pessoas diferentes vivendo da sua marca. Vejo um pouquinho de mim em cada uma delas. Isso é muito gratificante”.

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(A história da Luzia, é um dos destaques do primeiro episódio da série #FezDiferente, exibida nesta semana pelo Link Vanguarda)

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