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Declarações machistas de políticos causam escândalo na Islândia

Saiu no site R7

 

Veja publicação original:  Declarações machistas de políticos causam escândalo na Islândia

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Gravados em bar fazendo comentário sobre parlamentares mulheres e também sobre colega deficiente, islandeses viram alvo de protestos

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Por Fábio Fleury

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Considerado o país com maior igualdade entre homens e mulheres no mundo, a Islândia passa, desde a semana passada, por um escândalo pela divulgação de declarações machistas feitas por políticos da oposição.

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Um ex-primeiro-ministro, um ex-ministro das Relações Exteriores e quatro outros parlamentares foram flagrados ironizando o movimento #MeToo e fazendo comentários depreciativos sobre colegas mulheres e também sobre um colega portador de deficiência, em um bar na frente do Parlamento em Reykjavik, capital do país.

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Ex-primeiro-ministro envolvido

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Sigmundur David Gunnlaugsson, primeiro-ministro da Islândia de maio de 2013 a abril de 2016, foi o principal envolvido na história. Ele abandonou o cargo após ser denunciado por ocultação de patrimônio no escândalo Panama Papers e desde então tinha atuação no Parlamento, como líder do Partido do Centro.

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Os vídeos da conversa geraram protestos em todo o país durante o fim de semana, quando os islandeses comemoraram 100 anos de independência, após a libertação da Dinamarca.

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Os vídeos da conversa geraram protestos em todo o país durante o fim de semana, quando os islandeses comemoraram 100 anos de independência, após a libertação da Dinamarca.

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Linguagem obscena

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Nas gravações, os parlamentares aparecem usando linguagem obscena para falar de suas colegas no poder Legislativo, comentam que uma delas não teria chance de ser reeleita porque não seria mais “bonita o suficiente”. Também chamam um outro deputado, portador de deficiência, de “animal”.

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Gunnar Bragi Sveinsson, ex-ministro das Relações Exteriores, aparece na gravação falando que indicou outro ex-primeiro-ministro, Geir Haarde, considerado culpado pelo colapso econômico do país durante a crise global de 2008, como embaixador nos EUA, para livrá-lo de problemas.

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Sveinsson, que em público defende a igualdade, deu uma entrevista em que lamenta as declarações e diz que elas foram “tiradas de contexto”. Ele afirma que mentiu sobre Haarde e que o resto da conversa era “coisa de colegas”.

 

 

 

 

 

 

 

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