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De Agripina a Bonnie Parker: cinco mulheres transgressoras que foram excluídas dos livros de história

Saiu no site O POVO

 

Veja publicação original: De Agripina a Bonnie Parker: cinco mulheres transgressoras que foram excluídas dos livros de história

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Poderosas e ousadas, elas deixaram marcas impossíveis de ignorar. Entenda!

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Por Joseane Pereira

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Embora sejam ignoradas nos livros de História, muitas mulheres se destacaram na tomada de decisões políticas, conflitos policiais e mudanças de paradigma. Confira algumas delas.

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1. Imperatriz Theodora

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Crédito: Reprodução

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Soberana do Império Bizantino, Theodora teve seu primeiro filho aos 14 anos. Com 21, tornou-se amante do futuro Imperador Justiniano, que mudou a lei para permitir que os dois se casassem em 525 d.C.

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Conhecida como conselheira mais confiável de Justiniano, ela legislou pelos direitos das mulheres e foi uma defensora dos menos abastados em seu curto reinado. Existem indícios de que ela esteve envolvida em envenenamento e tortura.

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2. Agripina

Crédito: Reprodução

 

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Irmã de Calígula e mãe de Nero, Agripina, a Jovem, nasceu em 15 d.C. Era tão bela quanto obstinada. Para garantir que seu filho se tornasse imperador, casou-se com seu próprio tio, o imperador Cláudio.

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É possível que Agripina, seu irmão Calígula e outras duas irmãs tenham tido um relacionamento incestuoso. Após uma série de confrontos, seu filho recém-coroado retirou seus títulos e a assassinou.

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3. Clara Petacci

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Crédito: Reprodução

 

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Quando tinha 20 anos, Clara Petacci conheceu Benito Mussolini, de 49 anos. Apesar da diferença de idade, a atração entre eles foi instantânea: ela estava tão apaixonada pelo político que passaria a vida como sua amante.

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Mussolini, que já era casado e tinha cinco filhos, continuaria tendo numerosos casos com outras mulheres, mas Petacci era a única de suas amantes com motorista, guarda-costas e um quarto no Palácio Real. Quando o ditador ficou foragido em 1945, ela foi morta ao tentar defendê-lo. Seus corpos ficaram pendurados lado a lado em frente a um posto de gasolina em Milão.

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4. Isadora Duncan

Crédito: Wikimedia Commons

 

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A coreógrafa e bailarina norte-americana Isadora Duncan foi uma pioneira da dança moderna. Cansada da estrutura rígida do ballet, ela buscou inspiração nas tragédias gregas e no folclore para criar um novo tipo de dança, baseado na liberdade de movimentos e emoções.

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Conhecida por ser atéia, bissexual e comunista, Duncan adotou seis filhos e tinha casos escandalosos de embriaguez pública. Aos 50 anos, viajando em um conversível na França, ela acabou sofrendo um acidente mortal: o echarpe ficou preso nas rodas do carro, puxando-a para fora e quebrando seu pescoço. Convalescente, suas últimas palavras foram: “Adeus, meus amigos. Eu vou para a glória”.

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5. Bonnie Parker

Crédito: Reprodução

 

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Na época da Grande Depressão, a Gangue Barrow cometia roubos e assassinatos pelas estradas dos EUA. À frente do grupo, estava o casal Clyde Barrow e Bonnie Parker.

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O primeiro escândalo envolvendo Parker ocorreu quando um jornal publicou fotos da gangue, onde ela foi destacada portando armas e fumando um charuto. Após isso, a ladra – que provavelmente nunca disparou uma arma – passou a ser aclamada e odiada pela população.

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O casal, assassinado pela polícia na Louisiana, virou parte do folclore norte-americano e tem sido retratado em filmes e músicas de forma carismática.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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