Saiu no site EXAME.
Veja a Publicação original. Nas últimas semanas, a pauta de equidade racial nas empresas tomou conta das redes sociais após o anúncio de vagas exclusivas para pretos e pardos nos programas de trainee das empresas Bayer e Magazine Luiza. A iniciativa, porém, já era feita anteriormente por uma pequena parcela de companhias no Brasil. Nas com mais experiência, ficou provado que além de contratar é preciso gerir políticas para incluir de fato e colher resultados sólidos, como no caso da companhia de saneamento Aegea, que tem 62,5% de negros no quadro de funcionários.
Em 2017, quando a companhia lançou o programa “O Respeito Dá o Tom”, o objetivo era promover a equidade nas oportunidades de acesso e de crescimento profissional. Desde então, a empresa investiu 2,5 milhões de reais no programa, assumiu um compromisso com o Instituto Identidades do Brasil, treinou os funcionários em vieses inconscientes com vídeos que mostram, por exemplo, o preconceito carregado em imagens com brancos e negros exercendo as mesmas funções.
“É um programa vivo que precisa o tempo todo ouvir os colaboradores, a sociedade civil e as consultorias, e fazemos ele diariamente há três anos”, diz Beatriz Ferreira Raimundo, responsável pelo programa de Diversidade e Igualdade Racial na Aegea Saneamento.