Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE
Veja publicação no site original: Conheça 3 marcas feministas para usar no Carnaval
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Além de levarem brilhos para as ruas, pequenas confecções empregam apenas mulheres em suas equipes
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Por Thalita Peres
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Paetês, cores, pedrarias e plumas são os destaques dos looks confeccionados para o Carnaval. Mas por trás da folia, há pequenas marcas encabeçadas por mulheres que aproveitam a época de festas para empregar outras e levar muito brilho e feminismo para as ruas.
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Santa Maria (@santamaria.love)
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Com looks usados pelas top models Alessandra Ambrosio e Candice Swanepoel, a marca nasceu está presente no Carnaval há cinco anos. “A Santa Maria é brasileira por nascença, mas operamos a maior parte do ano em Lós Angeles, aonde moro. Voltamos ao Brasil todo ano para a data e fazemos toda nossa produção aqui de forma artesanal e ética,”, conta Stephanie Sartori.
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A Santa Maria conta com mais cinco mulheres e outras pontuais, e trabalha o ano inteiro confeccionando peças para o Burning Man e o Halloween. “Como dona de uma marca pequena, eu acabo tendo múltiplos papéis: crio, faço várias peças eu mesma, cuido do financeiro e do atendimento ao cliente. É uma loucura!”.
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Estúdio Eter (@estudio_eter)
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Daiana Dalfito é a responsável pelas ideias da Estúdio Eter. Multifacetada, a jornalista descobriu duas novas novas paixões: a joalheira e o designer, em 2017.
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Três anos depois, a marca lança para o Carnaval o manifesto Folie d´Éther, que conta com headpieces e pentes trabalhados à mão, desenvolvidos de maneira orgânica, além de ser um aprendizado sobre velhas e novas vertentes.
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“Desde que montei o Estúdio, me forçava a ter um processo criativo que partisse do desenho e chegasse no produto final. Mas será que essa é a minha maneira de criar? A coleção nasceu de forma orgânica: saí para escolher os materiais e a construção das peças foi natural, consegui me reconhecer e me aceitar nessa forma caótica de fazer”, explicou à Marie Claire. Dai, como é chamada pelos amigos, também é a responsável pesquisa, design, produção manual, parte da fotografia, redes sociais e é a modelo das campanhas.
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Me Veste Merisse (@mevestemerisse)
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Foi depois de assistir ao filme Bacurau, do cineasta Kleber Mendonça Filho, que Iana Merisse deu start na segunda coleção da marca, em outubro passado. “Foi difícil de sair por causa do momento político que começamos a viver. No filme, vi muito pertencimento e resistência. O Carnaval é isso: é discurso, é gritar as dores e extravazar”.
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Com coleção licada em Lajedo de Pai Mateus, na Paraíba, a sede da marca, que conta com ela na criação, uma modelistas e cinco costureiras, e só tem vendas durante a folia, fica em Pernambuco. A maioria das vendas acontece pelas mensagens diretas do Instagram e os clientes são, principalmente, dos estados de São Paulo e Minas Gerais. . “Por enquanto, trabalhamos com a grade P, M e G e confeccionamos sob encomenda. O próximo passo é aumentar o grade”.
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