Saiu no site CORREIO BRAZILIENSE:
Veja publicação original: Cinco dias após o crime em Planaltina, advogada morre vítima de feminicídio
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Por Jessica Eufrasio
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Na quinta-feira (5/4), o ex-marido de Jusselia Martins entrou no escritório da vítima, em Planaltina, e efetuou três disparos contra a advogada. Em seguida, ele atirou contra si mesmo, e morreu horas depois, no Hospital de Base
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Morreu, nesta segunda-feira (9/4), a advogada Jusselia Martins de Godoy, 50 anos. Ela estava internada em estado gravíssimo no Hospital de Base desde quinta-feira (5/4), depois de ser baleada pelo ex-marido, Evandro Alves de Faria, 56, em Planaltina. A vítima foi hospitalizada com lesões na cabeça e no braço, depois que o agressor entrou no escritório onde a advogada trabalhava, no Jardim Roriz, e efetuou três disparos contra ela com uma arma calibre 38. O sepultamento será na manhã desta quarta-feira (11/4), no Cemitério de Planaltina.
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No dia do crime, depois de tentar matar a advogada, Evandro atirou contra a própria cabeça. Ele foi encaminhado ao Hospital de Base em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a ocorrência foi registrada como feminicídio seguido de suicídio, na 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), e um inquérito policial foi instaurado para investigação dos fatos.
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Nota de pesar
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Presidente da comissão, Cristina Alves Tubino afirma que o comitê e a Comissão de Combate e Violência Familiar da seccional brasiliense apresentarão propostas ao Poder Judiciário do Distrito Federal para o desenvolvimento de medidas mais efetivas em defesa das mulheres.
“Vamos montar um grupo de estudos para saber quais atitudes podemos tomar para termos mais efetividade na proteção das mulheres. A pena pelo descumprimento de medidas protetivas é absolutamente insignificante. E, se elas existiam (no caso de Jusselia), é muito provável que já havia algum relato de violência doméstica anterior à decisão”, diz.