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Chefe da ONU elogia trabalho de programadoras africanas na luta pela igualdade de gênero

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Jovens programadoras africanas estão liderando a batalha para mudar as relações de poder entre homens e mulheres no continente e criar um equilíbrio mais justo, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, durante visita à Etiópia para participar da Cúpula da União Africana, em Addis Ababa.

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O chefe da ONU falou após se encontrar com meninas de todo o continente que participaram da Iniciativa Meninas Africanas Podem Programar, promovida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e pela ONU Mulheres.

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O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, lembrado em 11 de fevereiro, tem objetivo de aumentar conscientização sobre o fato de que meninas e mulheres continuam sendo excluídas de participação plena nas ciências. De acordo com dados da ONU, apenas 30% de todas as alunas mulheres escolhem campos relacionados a Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática no ensino superior. Menos de 30% dos pesquisadores em todo o mundo são mulheres.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, participa de evento sobre programação digital durante a 32ª Assembleia da União Africana em Addis Ababa, Etiópia. Foto: ONU/Antonio Fiorente

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Jovens programadoras africanas estão liderando a batalha para mudar as relações de poder entre homens e mulheres no continente e criar um equilíbrio mais justo, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, durante visita à Etiópia para participar da Cúpula da União Africana, em Addis Ababa.

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O chefe da ONU falou após se encontrar com meninas de todo o continente que participaram da Iniciativa Meninas Africanas Podem Programar, promovida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e pela ONU Mulheres.

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O novo programa contou com mais de 80 meninas, de 34 países africanos, no primeiro Acampamento de Programação em Addis Ababa, que durou dez dias em agosto de 2018.

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As meninas participaram de cursos sobre alfabetização digital, programação e habilidades de desenvolvimento pessoal, incluindo conhecimentos empresariais para garantir segurança financeira.

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Elas foram treinadas como programadoras, criadoras e designers, para que tenham as ferramentas para competir em carreiras em áreas envolvendo Tecnologias de Informação e Comunicação. A iniciativa irá até 2022 e deve alcançar mais de 2 mil meninas, em 18 Acampamentos de Programação.

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Guterres afirmou que um dos problemas fundamentais do mundo é o poder nas mãos de homens, levando a uma cultura de domínio masculino. Na África, esta é uma das razões da dificuldade de meninas irem à escola. Em profissões que envolvem tecnologias, o problema é particularmente acentuado, com uma maioria esmagadora de homens.

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Dados de 2017 da UIT indicam que, além de ter as taxas mais baixas de penetração da Internet, o continente africano também tem a maior desigualdade digital entre gêneros no mundo: somente 18,6% das mulheres usam a Internet, comparados a 24,9% dos homens.

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O chefe da ONU relembrou a época em que estudava engenharia elétrica, quando havia somente uma mulher em uma turma de 300 alunos. “Isso é o que precisamos mudar, e ainda não estamos lá. Precisamos que mais meninas participem de cursos de tecnologia. Isso é absolutamente crucial. Se mulheres e meninas não estiverem mais envolvidas em profissões ligadas à tecnologia, relações de poder irão permanecer dominadas por homens”.

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O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, lembrado em 11 de fevereiro, tem objetivo de aumentar conscientização sobre o fato de que meninas e mulheres continuam sendo excluídas de participação plena nas ciências. De acordo com dados da ONU, apenas 30% de todas as alunas mulheres escolhem campos relacionados a Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática no ensino superior. Menos de 30% dos pesquisadores em todo o mundo são mulheres.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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