Saiu no site ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RORAÍMA:
Veja publicação original: Chame leva informações às mulheres sobre violência doméstica e seus direitos
Realizada nesta quinta-feira (19), no município de Caracaraí, Centro-Sul de Roraima, a segunda edição do programa ‘Assembleia ao Seu Alcance’ atraiu diversas pessoas em busca de informações e atendimentos nos programas permanentes do Poder Legislativo. Entre elas, a autônoma Juraci Barroso procurou o Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), da Procuradoria Especial da Mulher, para conhecer mais sobre os tipos de violência doméstica familiar, o que fazer ao se deparar com casos e onde procurar apoio.
“Hoje em dia o mundo está cheio de violência contra a mulher e participei com esse objetivo, saber o que é violência contra mulher”, falou Juraci. E para felicidade dela, recebeu a informação de que a Assembleia Legislativa trabalha a possibilidade de implantar o Chame na cidade. “Isso é muito importante para a população de Caracaraí”, reforçou. Juraci comentou a importância de as mulheres se valorizarem e não deixarem que os homens as tornem ‘prisioneiras’ dentro de casa.
Além dos serviços de atendimento as mulheres, a Procuradoria disponibilizou ainda, por meio do Núcleo de Promoção, Prevenção e Atendimento às Vítimas de Tráfico de Pessoas, modelos vivas que simularam situações de tráfico humano. Outra exposição foi a do projeto ‘Quebrando o Silêncio’, em parceria com a Igreja Adventista do Sétimo Dia, com os painéis ‘Nunca me Calarei’ que chamaram a atenção de quem passava pelo local.
“O projeto ‘Quebrando o Silêncio’ veio para fazer parceria com o Chame. É um projeto nacional que a igreja Adventista faz e esse ano a gente fez essa parceria que pretendemos prolongar ao longo dos anos porque a gente percebe que a questão do silencio e da violência acontece dentro das igrejas”, explicou a psicóloga do Chame, Adriana dos Prazeres.
Ainda conforme Adriana, essa parceria resultará na exposição itinerante dessas imagens para alertar sobre o sofrimento da violência doméstica familiar que acontece, muitas vezes, de forma silenciosa. “Para as mulheres saírem desse casulo, buscarem apoio emocional e, definitivamente, quebrar essa violência dentro de casa”, falou.
A procuradora especial da Mulher, deputada Lenir Rodrigues (PPS), contou que o objetivo é trabalhar o enfrentamento da violência. “Nós também trouxemos os outros programas, como o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, também trouxemos o Reconstruir”, comentou a parlamentar.
Yasmin Guedes
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