Saiu no Site ECOA.
Veja a Publicação original. “Se não sair do Católicas Pelo Direito de Decidir (CDD), você vai ser mandada embora”. Regina Jurkewicz, 65, ouviu a frase quando trabalhava no Instituto Teológico, em Santo André. O ano era 2005. A ameaça de demissão foi motivada após o trabalho de doutorado e pesquisa da professora, que questionava a conduta da Igreja com relação a casos de abusos sexuais cometidos por padres contra mulheres. Regina perdeu o emprego. Mas pode ver crescer ainda mais o trabalho da Católicas Pelo Direito de Decidir, organização que atua na defesa aos direitos reprodutivos das mulheres e que ajudou a fundar em 1993.
“O CDD surge da necessidade de questionar e não aceitar o lugar de subordinação da mulher dentro e fora da Igreja. Além disso, a Igreja tem, oficialmente, uma visão muito negativa, de pecado, sobre sexualidade. E o nosso posicionamento é justamente o contrário, temos uma visão positiva do sexo e não de uma moral sexual que nega corpos e atribui culpa”, diz…. –
Para a coordenadora do CDD, as mulheres até hoje não têm espaço no sagrado, muito menos no saber. “Quando a gente tem o escrutínio para definir um novo Papa. Você olha no Vaticano e vê aquele monte de homem para decidir quem vai ser eleito. As mulheres não têm possibilidade de chegar perto. E, quando a gente se dá conta dessas situações, é que percebemos que essas ‘noções’ de Deus são manipuladas pelo próprio patriarcado, porque são imposições criadas”. Em entrevista a Ecoa, Regina fala sobre os avanços de temas tabus dentro e fora de setores religiosos, comenta violações ao direito ao aborto legal e a relação do crescimento do fundamentalismo religioso com o atual governo do pres… –
https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/09/14/catolicas-pelo-direito-de-decidir-surgiu-para-questioner-lugar-da-mulher.htm