UMA CARTILHA COM CINCO PASSOS PARA UM PACTO DAS EMPRESAS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
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Em julho de 2017, o Magazine Luiza vivenciou uma tragédia. A gerente de uma das lojas da empresa, com uma carreira promissora pela frente e apenas 38 anos de idade, foi assassinada de forma brutal pelo seu ex-companheiro.
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Abalada com a fatalidade, a presidente do conselho de administração da companhia, Luiza Helena Trajano, tomou uma decisão: estender ao mundo corporativo sua atuação no enfrentamento da violência contra a mulher, antes restrita ao âmbito do Grupo Mulheres do Brasil. Afinal, naquele momento, havia ficado evidente para Luiza que o problema não era uma realidade distante dos milhares de colaboradoras da companhia e, portanto, o Magazine Luiza deveria ajudá-las a romper o ciclo de violência.
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Para isso, entendeu-se que, além de desconstruir o tabu que impedia de tratar o assunto de forma clara dentro da companhia, seria necessário criar condições que permitissem às mulheres pedir ajuda.
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Nascia ali o Canal da Mulher, que está aberto para ouvir não só as próprias vítimas como também qualquer colaborador disposto a informar à companhia sobre colegas, lideranças e subordinadas submetidas a uma situação de violência.
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Com o intuito de compartilhar o aprendizado dessa experiência e de outras empresas e instituições parceiras que também atuam no enfrentamento da violência contra a mulher, como Maria da Penha, Avon, Patrícia Galvão, Natura, Hospital Albert Einstein, Sodexo e Atento, esta cartilha descreve o passo a passo da implantação de um canal dedicado ao assunto e de como fazer o acolhimento e o acompanhamento das vítimas.
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