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“Beba-me”: exposição retrata histórias de mulheres vítimas de violência doméstica

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Veja publicação original: “Beba-me”: exposição retrata histórias de mulheres vítimas de violência doméstica

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Por Francine Ferreira e Mariane Rodrigues

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Violência doméstica: o que você tem a ver com isso? É fazendo essa reflexão que, a partir dessa segunda-feira, 24, no Hall de entrada do Paço Municipal de Forquilhinha, passa a ser realizada a exposição “Beba-me”. A ação faz parte do Projeto Adinkras do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do grupo de apoio às mulheres vítimas de violência.

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A exposição leva o nome “Beba-me”, pois evidencia livros que contam a história de mulheres vítimas de violência doméstica. “O ato de beber, assim como a água quando é bebida, nos purifica, limpa e desenvolve positivamente o organismo. Dessa forma, as histórias retratadas na exposição vem gerar essa transformação e sensibilizar as pessoas sobre esse assunto”, relata uma das orientadoras do projeto e coordenadora do Creas, Joseane Nazário.

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OBJETIVO

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O objetivo da exposição é promover o empoderamento da mulher vítima da violência e a conscientização da sociedade a respeito do problema, o que se torna fundamental para a quebra do ciclo. A arte possibilita sensibilizar às pessoas e o estudo dos Adinkras africanos, que constituem um sistema de escrita pictográfico, contribui no projeto ao trazer em sua ancestralidade a transmissão de valores éticos humanos.

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De acordo com Joseane, o projeto se deu baseado no número de denúncias e desistências em relação aos processos relacionados à violência contra a mulher. “Observamos que as mulheres que eram vítimas não chegavam até o Creas para ter um acompanhamento, registravam a queixa e muitas vezes acabavam desistindo”, completa.

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Andreza de Oliveira, que também é orientadora, arte educadora e faz parte do projeto, conta que foram convidadas em torno de 50 mulheres, mas que apenas seis conseguiram expor suas histórias.

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“Isso porque esse assunto ainda é tabu, tanto para as mulheres, quanto para a sociedade de forma geral, por isso a importância desse empoderamento. Além disso, outra proposta é fazer com que os homens se vejam como agressores, pois alguns inclusive negam, já que existem vários tipos de violências, como a física, psicológica ou moral. Tudo começa com mudança de comportamento, depois no estilo da roupa, o relacionamento acaba afastando das amigas, ciúmes, discussões, agressões verbais , até chegar à agressão física. Esse geralmente é o ciclo”, argumenta.

 

 

 

 

 

 

 

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