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Dados do Projeto Justiceiras, criado há dois anos para apoiar mulheres em situação de violência doméstica que ficaram isoladas com seus agressores quando a pandemia começou, apontam a existência de 471 vítimas deste tipo de crime na Bahia desde 31 de março de 2020. Do total, 296 relataram ocorrências enquadradas pelo projeto como de média ou alta gravidade. Por tipo, os casos de violência psicológica ocupam o topo do ranking, com 77,96% dos atendimentos realizados. Na sequência, vêm violência sexual (59.95%), ameaça (56,64%), violência física (46,21%) e violência patrimonial (34,38%). A imensa maioria, 74,53%, sofreu abusos dentro das próprias casas.