Saiu no site ONU BRASIL:
Veja publicação original: Atleta embaixadora da agência da ONU para refugiados lança livro sobre sua trajetória
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A nadadora Yusra Mardini, que competiu na primeira Equipe Olímpica de Atletas Refugiados nos Jogos do Rio em 2016, foi forçada a fugir da Síria em 2015 e, na Turquia, embarcou em um pequeno bote cheio de refugiados com destino à Grécia.
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Quando o motor do bote falhou e a embarcação começou a afundar, Yusra, então com 17 anos, sua irmã mais velha Sara e outras duas pessoas pularam na água para aliviar a carga e guiaram o barco em segurança até a ilha grega de Lesbos. Eles ficaram no mar por três horas e meia e salvaram a vida das pessoas a bordo.
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A notável história de Yusra é contada em um livro intitulado “Butterfly” (Borboleta, em tradução livre), lançado em Berlim na segunda-feira (30). A edição em inglês será lançada em Londres no fim desta semana. O relato é da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
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A nadadora Yusra Mardini, que competiu na primeira Equipe Olímpica de Atletas Refugiados nos Jogos do Rio em 2016, foi forçada a fugir da Síria em 2015 e, na Turquia, embarcou em um pequeno bote cheio de refugiados com destino à Grécia.
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Quando o motor do bote falhou e a embarcação começou a afundar, Yusra, então com 17 anos, sua irmã mais velha Sara e outras duas pessoas pularam na água para aliviar a carga e guiaram o barco em segurança até a ilha grega de Lesbos. Eles ficaram no mar por três horas e meia e salvaram a vida das pessoas a bordo.
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A notável história de Yusra é contada em um livro intitulado “Butterfly” (Borboleta, em tradução livre), que foi lançado em Berlim na segunda-feira (30). A edição em inglês será lançada em Londres no fim desta semana.
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Um ano depois da arriscada viagem de barco, Yusra competiu na primeira Equipe Olímpica de Atletas Refugiados no Rio de Janeiro e, em seguida, foi nomeada a mais jovem embaixadora da Boa Vontade da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
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A nadadora síria foi nomeada pela revista People como uma das 25 mulheres que estão mudando o mundo e uma das 30 adolescentes mais influentes da revista Time de 2016. Ela diz que suas experiências a deixaram mais determinada a falar por aqueles forçados a fugir e que está feliz em representar o ACNUR.
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Durante o lançamento do livro na segunda-feira, Yusra falou sobre uma viagem que fez à Itália, onde conheceu refugiados africanos. “Foi de partir o coração. Realmente não tinha como não chorar. Minha história não é nada comparada às das pessoas que foram forçadas a fugir da África. Um grupo de 14 pessoas cruzou o deserto e apenas uma delas sobreviveu. O ACNUR está fazendo um trabalho fantástico”.
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Treinadas pelo pai, Yusra e sua irmã eram nadadoras promissoras em casa, na cidade síria de Damasco, e tinham o sonho de competir nas Olimpíadas.
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“A natação é tudo para a minha família”, disse. “Nadar é tudo que eu sempre quis, mas então uma bomba atingiu o estádio onde treinávamos e meus pais fizeram o que todos os pais fazem quando acham que as crianças estão em perigo. Então, decidimos deixar a Síria”.
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Yusra agora vive em Berlim, onde está treinando para as Olimpíadas de 2020, em Tóquio. Ela acrescentou: “ninguém realmente decide fugir. Nós simplesmente não tivemos escolha. Ninguém teve escolha”.
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