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Ativismo busca conscientizar pelo fim da violência contra mulher

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Veja publicação original:   Ativismo busca conscientizar pelo fim da violência contra mulher

 

 

Conscientização. Desde o dia 20 de novembro e finalizando no próximo dia 13, as secretarias de Defesa Social e de Assistência Social e Cidadania de Diadema, em conjunto com a Coordenadoria da Mulher do município e a Casa Beth Lobo promovem os 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Em uma série de atividades, o grupo busca conscientizar as pessoas em relação ao de debate e a denúncia das mais variadas formas de violência contra a mulher.

 

 

“Não é uma violência que acontece por um acaso, ela tem todo um conteúdo ideológico de pano de fundo, que é uma questão ideológica e histórica que é o machismo. Essa história de que os homens são superiores as mulheres”, disse Reginaldo Bombini, mediador de conflitos da Secretaria de Defesa Social, em entrevista ao RDtv.

 

 

A campanha acontece em todo o mundo. Na maior parte dos países, o ativismo acontece por 16 dias, iniciando no dia 25 de novembro quando é lembrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra Mulher e vai até o dia 10 de dezembro quando se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

 

 

No Brasil, a campanha começa no dia 20 de novembro quando é comemorado o Dia da Consciência Negra. “Começamos pelas mulheres negras, pois elas sofrem duplamente por causa do racismo e da violência. Nós promovemos nessa data, a partir da nossa secretaria, debates sobre esses assuntos, com ações e levando conscientização para a população”, disse Sônia Maria da Cruz Feitosa, chefe de Mediação de Conflitos da Secretaria de Defesa Social.

 

 

Desde então são realizadas palestras, cursos e outras atividades para combater esse tipo de violência. Em todas as ações a participação não é apenas de mulheres. “Achamos que o machismo é algo que só atinge as mulheres, pois elas são as que mais sofrem com a violência, mas o machismo também atinge os homens que também muitas vezes são vítimas, pois são atacados por não ter uma atitude considerada de homem e isso atinge o público LGBT também”, explicou Reginaldo.

 

 

Para aumentar essa conscientização, Reginaldo e Sônia vão utilizar a tribuna da Câmara de Diadema nesta quinta-feira (7), para falar sobre o aticismo e principalmente sobre a Campanha do Laço Branco, instituída após um massacre que ocorreu na Escola Politécnica de Montreal (Canadá), onde um dos alunos matou 14 mulheres que estudavam no local. O motivo era de que as mesmas não tinham o direito de estudar lá simplesmente por serem mulheres, assim caracterizando o crime do feminicídio.

 

No próximo dia 13, das 8h30 às 12, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Diadema (rua Professor Evandro Caiafa Esquivel, 117, Centro), vai ser promovido uma mesa de debates da campanha do Laço Branco: homens pelo fim da violência contra a mulher. Será exibido o documentário Quem Matou Eloá?, da diretora Lívia Perez, que conta a história de Eloá Pimentel, que em 2008 foi sequestrada pelo seu ex-namorado Lindembeerg Alves, que a manteve em cárcere privado e depois a matou.

 

 

Também haverá debates com: Dr.ª Paula Sant’ Anna Machado de Souza, coordenadora auxiliar do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher – NUDEM da Defensoria Pública; Rachel Moreno, psicóloga, feminista e escritora; e Danielle Braga, psicóloga feminista, mãe solo e integrante das Coletivas: Fala Guerreira, Psicólogas da Zona Sul, Periferia Segue Sangrando e T’araízes.

 

 

 

 

 

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