Saiu no site ACEGIS:
Veja publicação original: ASSOCIAÇÃO PARA A CIDADANIA, EMPREENDEDORISMO, GÉNERO E INOVAÇÃO SOCIAL
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22 de julho: Dia Europeu de Ação pelas Vítimas de Crimes de Ódio Muitos crimes de ódio continuam a não ser denunciados, a não ser objeto de qualquer processo judicial, permanecendo assim invisíveis. Porém, os esforços para combater os crimes de ódio só podem ter êxito se as vítimas relatarem os crimes de que foram […]
Igualdade de Género em Portugal: indicadores-chave 2017
Igualdade de Género em Portugal: indicadores-chave 2017
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género acaba de lançar “Igualdade de Género em Portugal – Indicadores-chave 2017”, um documento importante para compreender a situação atual de mulheres e homens nos vários setores da sociedade portuguesa.
A Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), enquanto organismo responsável pela promoção da igualdade entre mulheres e homens, apresenta os indicadores-chave 2017 relativos à igualdade de género em Portugal.
Com este documento, a CIG visa promover e partilhar o conhecimento relativo à situação atual de mulheres e homens em várias áreas da sociedade, nomeadamente na educação, emprego e desemprego, conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional, pobreza, poder e tomada de decisão, violência de género e LGBTI.
A presente edição eletrónica Igualdade de Género em Portugal: indicadores-chave 2017 pretende, num formato mais simples e gráfico, dar seguimento à publicação Portugal situação das mulheres, que a CIG vem difundido desde 1980, e que, após 2002, se passou a intitular Igualdade de género em Portugal.
Destaca-se que a informação aqui contemplada, bem como outros dados considerados de relevo para compreender a situação de mulheres e de homens em Portugal, serão aprofundados noutras publicações eletrónicas regulares que a CIG, a partir deste ano, disponibilizará ao público.
Consulte ou descarregue Igualdade de Género em Portugal: indicadores-chave 2017 »
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Exposição “40 anos 40 mulheres” | 22 de julho, Porto
Exposição “40 anos 40 mulheres” | 22 de julho, Porto
Inauguração da exposição itinerante “40 anos 40 mulheres”, 22 de julho de 2017, pelas 18h, no MIRAvFORUM, no Porto.
Entrada Livre.
O Programa de Prevenção da Violência no Namoro em Contexto Universitário – UNi+ (Associação Plano i), em parceria com a REDE de Jovens para a Igualdade convida a estar presente na inauguração da exposição itinerante “40 anos 40 mulheres”, a realizar no próximo dia 22 de julho de 2017, pelas 18h, no MIRAvFORUM, no Porto.
Neste ano de 2017, a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género faz 40 anos, celebrando quatro décadas de políticas públicas para a promoção da igualdade de género.
A REDE recolheu o testemunho de 40 mulheres que se destacam pelo seu percurso individual, social, profissional ou académico, tendo como denominador comum o rompimento com as amarras de género, sendo agora homenageadas pela sua coragem.
A partir destes testemunhos nasce a exposição que chega agora ao Porto.
PROGRAMA – Exposição “40 anos 40 mulheres”
18h – Mesa de Abertura
Sofia Neves – Presidente da Associação Plano i
Nora Kiss – Presidente da REDE de Jovens para a Igualdade
Manuel Albano – Diretor da Delegação Norte da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género
Representação da Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade*
Alexandra Neves – Vice Reitora do Instituto UNiversitário da Maia
Manuela Matos Monteiro – Diretora MIRAvFORUM18h30 – Mesa Redonda
Alexandra Oliveira – Docente universitária e investigadora com trabalho reconhecido na área do trabalho sexual.
Guiomar Sousa – Mediadora cigana do ano. Ativista e feminista.
Gabriela Canossa – Enóloga.19h – Inauguração da exposição
Para mais informações, siga o evento no Facebook.
Novos populismos na política contemporânea: misoginia, racismo e homofobia
GENDER WORKSHOP
Novos populismos na política contemporânea: misoginia, racismo e homofobia
Marisa Matias (Eurodeputada) | 7 de julho de 2017, 14h30, Sala 2, CES
GENDER WORKSHOP
«Novos populismos na política contemporânea: misoginia, racismo e homofobia» por Marisa Matias
Enquadramento
Nesta sessão queremos dedicar a nossa reflexão à misoginia na política e nas formas e qualidade que esta tem vindo a assumir em diversos contextos e lugares do mundo. De Donald Trump ao presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem as afirmações sobre as mulheres e as suas capacidades intelectuais, estão longe de serem episódicas.
São apenas dois exemplos mais mediáticos do tipo de ódio misógino que tem povoado o discurso político nos últimos tempos no mundo. É também uma das faces do neo-liberalismo financeiro e colonial que domina.
Para isso desejamos mobilizar vários olhares, com lugares de enunciação distintos que possam problematizar com complexidade as distintas realidades mas também nos forneçam energias emancipatórias capazes de nos mobilizarem em torno das causas e das transformações progressistas que desejamos.
Muito embora possamos afirmar que a violência sexista e patriarcal inscrita nas nossas sociedades não é nada de novo – infelizmente – ela pode assumir formas e discursos que, pela sua quantidade ou qualidade, são problemas novos que nos devem instigar à reflexão e à participação.
Assistimos, em vários países da Europa e do mundo a uma nova onda conservadora que reforça a ideia da necessidade de tutela sobre certas identidades sexuais descrevendo-as ou remetendo-as para as esferas do acessório ou do irracional.
Vários exemplos, com diversos contornos e escalas, podem ser pensados como: as orientações sobre a obrigação do uso de maxi-saias nas escolas básicas e secundárias em Moçambique para prevenir o assédio e as gravidezes das adolescentes; a exaltação da ‘recatada e do lar’ no Brasil como o modelo do que devem ser e onde devem estar, as mulheres ou as recorrentes tentativas de voltar atrás em termos legislativos sobre o direito ao próprio corpo, à sexualidade e à reprodução em Angola, Polónia, Espanha ou Brasil.
Neste âmbito a Associação ACEGIS relembra o Artigo de Opinião:
Misoginia e sexismo no discurso político: Donald Trump, Janusz Korwin-Mikke e Rui Rio
A intolerância relativamente às mulheres e a misoginia manifestam-se na esfera pública, e estão cada vez mais presentes nos discursos políticos.
O crescimento de discursos políticos assumidamente misóginos e sexistas, através dos quais as disparidades e discriminações são perpetuadas, constituem um entrave e um retrocesso na afirmação dos direitos das mulheres.
Leia aqui o Artigo na íntegra.
7 de julho de 2017, 14h30, Sala 2, CES
Para mais informações sobre o evento
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Simpósio “Sexismo nas Universidades em Portugal”
Simpósio “Sexismo nas Universidades em Portugal”
6 de julho, Centro de Cultura e Intervenção Feminista – Lisboa (Alcântara).
Entrada livre!
No dia 6 de julho de 2017, tem lugar, no Centro de Cultura e Intervenção Feminista, em Lisboa, o Simpósio “Sexismo nas Universidades em Portugal”.
Este evento pretende criar um espaço de discussão sobre as diferentes manifestações de sexismo nas universidades em Portugal.
De forma mais ou menos explícita, é possível identificar sexismo nas mais diversas áreas de conhecimento científico e em todos os aspetos da vida universitária: nos currículos, nas praxes, nas associações académicas, na progressão na carreira docente, na linguagem, no valor atribuído a diferentes disciplinas, na distribuição dos cargos de gestão ou nas dinâmicas de assédio sexual. Este sexismo não existe isoladamente e funciona em interseção com outras dinâmicas de discriminação, incluindo o racismo ou a homofobia.
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Um dos pontos de partida para a discussão será o livro Power, Knowledge and Feminist Scholarship: an Ethnography of Academia, da autoria de Maria do Mar Pereira, que oferece uma análise etnográfica de algumas destas formas de sexismo académico, e que será lançado neste evento, que contará com as participações de:
• Thais França (ISCTE-IUL; CIES-IUL)
• Virgínia Ferreira (Universidade de Coimbra; Presidente da APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres)
• Maria do Mar Pereira (Universidade de Warwick; CIEG-UL; CEMRI-UA)
• Teresa Fragoso (Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género)
• representante da Associação de Estudantes da FCSH-UNL (a confirmar)
• Clara Oliveira (CIEG-UL) (moderação)
Organização: Centre for the Study of Women and Gender da University of Warwick, com o apoio da e-APEM (Rede de Estudantes e Investigadorxs Emergentes da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM)), UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta e Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR).
Entrada livre.
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Evento: https://www.facebook.com/events/730402773811316/
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Concurso Projetos Igualdade de Género
Concurso para a seleção de projetos que visem promover a igualdade de género ou combater a discriminação com base na orientação sexual e identidade de género
Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género – CIG
Candidaturas de 1 a 31 de julho de 2017.
De 1 a 31 de julho de 2017, decorre o prazo para candidatura a financiamento para o desenvolvimento e implementação de projetos originais que promovam a igualdade de género em todos os domínios e/ou o combate à discriminação com base na orientação sexual, identidade de género e expressão de género ou nas características sexuais de cada pessoa.
Este concurso tem como finalidade a conceção de projetos que visem promover a igualdade entre mulheres e homens e eliminar os estereótipos de género e todas as formas de discriminação com base no sexo, orientação sexual, identidade de género e expressão de género e nas características sexuais de cada pessoa.
Podem candidatar-se entidades que sejam pessoas coletivas de direito privado, sem fins lucrativos, que desenvolvam projetos que, pela sua natureza e/ou objeto, vão ao encontro da finalidade deste concurso.
As Associações Não Governamentais de Mulheres (ONGM), cujo apoio técnico e financeiro é regulado pelo Decreto-lei n.º 246/98, de 11 de agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 37/99, de 26 de maio, não são elegíveis para efeitos deste concurso.
Regulamento
Para mais informações, clique aqui.
Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência no Namoro
Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência no Namoro O Gabinete é promovido pela Associação Plano i e destina-se a prestar apoio psicológico a estudantes universitárias/os, vítimas ou ex-vítimas de violência no namoro. As consultas são gratuitas e prestadas por psicólogas/os especializadas/os. Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência no Namoro No âmbito do Programa […]
Porque precisamos de quotas para as mulheres em cargos de decisão
Lei da Paridade: Porque precisamos de quotas para as mulheres em cargos de decisão
O setor empresarial tende a não ver com bons olhos a adoção de leis que impõem quotas de género. Porém, e se o objectivo é trazer mais mulheres para cargos de decisão e para os conselhos de administração das empresas, a verdade é que elas funcionam.
A Noruega foi o primeiro país a colocar em evidência a necessidade da implementação de quotas para as mulheres em cargos de decisão.
Com a adoção Lei da Paridade em 2003, a proporção de mulheres nos Conselhos de Administração passou de 3% em 2003 para 42% em 2012.
Esta sexta-feira vai ser votada na Assembleia da República a proposta de lei que estabelece o regime da representação equilibrada entre mulheres e homens nos órgãos de administração e de fiscalização das empresas do setor público empresarial e das empresas cotadas em bolsa.
Lembramos que esta proposta, muito embora seja um passo decisivo para o equilíbrio entre mulheres e homens em cargos de decisão, fica muito aquém da proposta de diretiva da Comissão Europeia de 2012, que fixa um mínimo de 40% para o sexo sub-representado entre os administradores não-executivos das empresas cotadas em bolsa.
Na verdade, não podemos falar em equilíbrio ou paridade entre mulheres e homens, quando nos referimos a uma quota de 20%, no caso das empresas cotadas em bolsa, ou 33,3% para as empresas do setor público empresarial.
Mesmo que as empresas cumpram a nova Lei da Paridade, vamos continuar a falar em desequilíbrios entre mulheres e homens nos Conselhos de Administração, seja em 2018 ou em 2020.
Efetivamente, apenas podemos falar em paridade e equilíbrio entre os sexos em cargos de decisão se estabeleceremos como patamar uma representação de, pelo menos, 40% para o sexo sub-representado.
Neste artigo iremos dar destaque à Noruega e à França, dois países que colocam em evidência como a adoção de legislação, com a aplicação de sanções, permitiu alcançar num curto espaço de tempo o objectivo dos 40% para o sexo sub-representado nos Conselhos de Administração das empresas.
Na Noruega, e com a adoção Lei da Paridade em 2003, a proporção de mulheres nos Conselhos de Administração passou de 3% em 2003 para 42% em 2012.
– Exemplos da Noruega e França na adoção da Lei da Paridade
Dois países que colocam em evidência como a adoção de legislação, com a aplicação de sanções, permitiu alcançar num curto espaço de tempo o objectivo dos 40% de mulheres nos Conselhos de Administração.
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O setor empresarial tende a não ver com bons olhos a adoção de leis que impõem quotas de género. Porém, e se o objetivo é trazer mais mulheres para cargos de decisão e para os conselhos de administração das empresas, elas funcionam mesmo.
Em 2003, a Noruega foi o primeiro país a demostrar como aplicação de legislação e respetivas sanções para as empresas permitiu alcançar num curto espaço de tempo o objetivo dos 40% para o sexo sub-representado nos Conselhos de Administração.
Acresce que as sanções previstas não precisaram sequer de ser aplicadas. Graças à implementação da Lei da Paridade, as mulheres nos Conselhos de Administração nas empresas passaram de 3% em 2003 para os 42% em 2012.
Assim, e no ano em que a Comissão Europeia redigia uma proposta de diretiva fixando um mínimo de 40% para o sexo sub-representado das empresas cotadas em bolsa, a Noruega alcançava esse mesmo objetivo (42%).
No mesmo sentido, e desde que em 2011 a França introduziu a Lei da Paridade, com sanções associadas, a representação de mulheres nos conselhos de admiração das empresas passou de 22% em 2012 para 36% em 2015, alcançando os 37,1% em abril de 2016.
Por sua vez, em Portugal o número de mulheres nos conselhos de administração das empresas em 2012 era de apenas 6%, um valor consideravelmente inferior em comparação com a média europeia (13,7%.)
Em 2014, a percentagem de mulheres em Conselhos de Administração das empresas do PSI 20 era de apenas 6,5%. Dados 2014 do Relatório da ACEGIS “Equilíbrio de Género nos Conselhos de Administração: as Empresas do PSI 20″.
Portugal – Mulheres nos Conselhos de Administração
Em 2016, a percentagem de mulheres em Conselhos de Administração das empresas era de apenas 14,2%.
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Em 2014, a ACEGIS tinha alertado para a urgência de encarar com determinação estes indicadores, sublinhando a necessidade de promover e incentivar medidas mais eficazes que conduzam as empresas à adoção de políticas de igualdade de género, e no acesso às mulheres a cargos de administração e de fiscalização das empresas.
Em Março de 2014, publicámos o primeiro relatório que evidenciava estas mesmas preocupações e uma evidência: a sub-representação do sexo feminino em cargos de decisão e nos Conselhos de Administração.
Em 2014, a percentagem de mulheres em conselhos de administração das empresas do PSI 20 era de apenas 6,5%;
Em 277 membros de conselho de administração das empresas, apenas 18 eram mulheres;
Em 7 empresas do PSI 20 nenhuma mulher ocupava qualquer cargo nos respetivos conselhos de administração.
Entre as recomendações feitas, sublinhávamos a necessidade de Portugal adotar medidasassentes num quadro legal, destinadas a promover um melhor equilíbrio entre homens e mulheres em cargos de liderança a nível económico, nomeadamente, uma representação de, pelo menos, 40% do sexo sub-representado entre os administradores não executivos das empresas cotadas em bolsa.
Acresce que os últimos indicadores da Comissão Europeia, referentes as 2016 continuam a evidenciar esta realidade.
Assim, e muito embora Portugal tenha registado uma evolução no número de mulheres nos Conselhos de Administração das empresas, a verdade é que fica muito longe da média dos países da União europeia (UE 28).
A proporção de mulheres nos Conselhos de Administração aumentou de 4% em 2003 para 13% em 2015, atingindo os 14,2% em abril de 2016. Uma proporção significativamente menor à média da UE-28, que é de 23,3%.
Verifica-se, portanto, que no sector empresarial português o desequilíbrio na representação de género em lugares de decisão económica, nomeadamente nos conselhos de administração, é dos mais profundos da Europa.
A participação equilibrada de homens e mulheres no poder e tomada de decisão, política e económica é reconhecida como um requisito da democracia igualitária e como um contributo para desenvolvimento sustentável.
Entendemos que a verdadeira mudança, passa pela alteração do paradigma e do modelo conceptual subjacente às políticas e à perspetiva de género.
As questões de género, não podem continuar a ser entendidas somente como questões sociais ou de direitos.
A verdadeira mudança passa por integrar a perspetiva de género enquanto estratégia e fator essencial para o desenvolvimento económico.
Promover a participação das mulher nos processos de tomada de decisão política e económica é promover o desenvolvimento económico.
Nenhuma região, ou país pode alcançar o progresso e desenvolvimento económico enquanto deixar de fora uma parte significativa da sua população.
Nenhum país, ou região pode alcançar o progresso e desenvolvimento económico enquanto houver uma discrepância entre o elevado número de diplomados do sexo feminino e sua sub-representação nos processos de tomada de decisão.
Acresce que não existe equivalência no reconhecimento do mérito e das competências profissionais e académicas no acesso a cargos de decisão.
Se a abordagem fosse mesmo a questão do mérito e das competência profissionais e académicas, o sexo sub-representado nos conselhos de administração das empresas, seria mesmo o sexo masculino.
por Susana Pereira
Concurso de Boas Práticas de Promoção da Igualdade de Género na Educação Sexual
Concurso de Boas Práticas de Promoção da Igualdade de Género na Educação Sexual
Casa Qui – Associação de Solidariedade Social
O objetivo final do Projeto EdSex= : Promover a Igualdade através da Educação Sexual é divulgar as boas práticas na área da Igualdade de Género no âmbito da Educação Sexual.
Candidaturas de 17 de maio a 30 de setembro de 2017.
O 1º EdSex= : Concurso de Boas Práticas de Promoção da Igualdade de Género na Educação Sexual encontra-se a decorrer de 17 de maio a 30 de setembro de 2017.
A Casa Qui lançou um novo projeto de promoção da Igualdade de Género através da Educação Sexual.
O Projeto EdSex= : Promover a Igualdade através da Educação Sexual tem como objetivo conhecer de que forma a Lei de Educação Sexual em Meio Escolar (Lei nº 60/2009 de 6 de agosto) se tem vindo a constituir, na zona Centro de Portugal, como ferramenta privilegiada para a promoção da igualdade, através do reconhecimento e da implementação das seguintes finalidades da Educação Sexual (artigo 2.º, alíneas f), h) e l)):
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o respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;
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a promoção da igualdade entre os sexos;
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a eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo ou orientação sexual.
Pretende-se a capacitação da Casa Qui com conhecimento do terreno através de um estudo de diagnóstico, construir redes de colaboração e sensibilização com a comunidade escolar através de ações de sensibilização e produzir o primeiro guião de boas práticas na temática da Igualdade de Género destinado exclusivamente à área curricular da Educação Sexual.
Este projeto é financiado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego/Portugal 2020 no âmbito do Objetivo Temático 3 – Promover a inclusão social e combater a pobreza e qualquer tipo de discriminação do Eixo Prioritário 3 – Promover a inclusão social e o combate à pobreza, com a tipologia de intervenção 36: combate às discriminações e estereótipos, Tipologia de Operação 3.16 – Apoio financeiro e técnico a organizações da sociedade civil sem fins lucrativos.
O Projeto EdSex= é composto pelas seguintes etapas:
Estudo de Diagnóstico;
Concurso de Boas Práticas;
Ações de Sensibilização para Profissionais e Figuras Parentais;
Eventos de Sensibilização pela Comunidade Escolar;
Produção de Guião da Boas Práticas.
O 1º EdSex= : Concurso de Boas Práticas de Promoção da Igualdade de Género na Educação Sexual
Este concurso pretende distinguir escolas, turmas ou grupos de alunos e alunas, na zona Centro de Portugal (NUTS II), que se destacaram pelas suas iniciativas e práticas escolares na promoção da igualdade entre mulheres e homens, no combate à violência no namoro e à discriminação por motivo da orientação sexual ou da identidade/expressão de género enquadradas no âmbito da Educação Sexual.
1º Prémio – 300€ + Construção do Selo/Certificação para Futuros Concursos
2º e 3º Prémios – Conjunto de Livros
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Viagem a Coimbra e Sete Dias de Verão de Bruno Magina e Joana Santos (Ilustração);
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Cenas de Uma Adolescente e + Cenas de Uma Adolescente de Maria Bravo;
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A Minha Família é a Melhor do Mundo. E a Tua? de Sofia Neves, Joana Miranda e Luís Romano (Ilustração).
As candidaturas fora da zona Centro de Portugal (NUTS II) não são elegíveis para prémio, mas serão aceites. São elegíveis para as seguintes distinções:
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Menção Honrosa;
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Inclusão da Boa Prática no Guião de Boas Práticas da Casa Qui, com referência da respetiva autoria.
Candidaturas de 17 de maio a 30 de setembro de 2017.
Documentos para Download:
Formulário de Candidatura
Regulamento do Concurso
Perguntas Frequentes
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Ciclo de Laboratórios de Igualdade
Ciclo de Laboratórios de Igualdade
Género no trabalho e no Emprego – Duração 12 horas
Inscrições até 30 de maio de 2017.
O Ciclo de “Laboratórios de Igualdade” tem por objetivo trabalhar a dimensão da igualdade no trabalho e no emprego, combater a segregação das profissões e a eliminação das discriminações laborais.
Este ciclo de laboratórios pretende capacitar as pessoas das diversas organizações na operacionalização das políticas e das práticas organizacionais em matéria de igualdade no trabalho e no emprego, fornecendo conhecimento e instrumentos facilitadores para um desenvolvimento das suas competências na sua organização/empresa.
A estrutura dos “Laboratórios de Igualdade” divide-se em quatro laboratórios formativos: 1.º Laboratório – A Situação do Mercado Trabalho; a 2.º Laboratório – Enquadramento Concetual da Igualdade; a 3.º Laboratório – Instrumentos e Estratégias de Intervenção para a Igualdade e a 4.º Laboratório – Apresentação e avaliação dos Resultados.
Públicos alvo:
Estes Laboratórios destinam-se a diversos públicos estratégicos, tais como: dirigentes, profissionais da administração pública, central, regional e local; profissionais de empresas e de outras organizações.
Mínimo e máximo de participantes: 10 – 30 pessoas
Formadores/as:
Todas as ações serão asseguradas por formadores/as devidamente credenciados/as com formação pedagógica e científica adequadas às matérias em causa, cumprindo-se todos os normativos legais em vigor.
Garantias concedidas aos formandos e formandas:
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Certificado de frequência
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Publicações e Materiais
Cronograma do Ciclo de Laboratórios da Igualdade:
1.º – A Situação do Mercado de Trabalho – 1 de junho – 10h00-13h00;
2.º – Enquadramento Concetual da Igualdade – 8 de junho – 10h00-13h00;
3.º – Instrumentos e estratégias de intervenção para a Igualdade
22 de junho – 10h00-13h00;
4.º – Apresentação e avaliação dos resultados – 29 de junho 10h00-13h00.
Local: CITE – Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego, Lisboa
Inscrições até 30 de maio de 2017.
Formulário de inscrição
Contactos para esclarecimentos:
Maria João Rosário Telf.: 215 954 030 Email: m.joao.rosario@cite.pt
Maria do Rosário Fidalgo Telf.: 215 954 028, Email: m.rosario.fidalgo@cite.pt
Para mais informações, clique aqui.
Fórum Intermunicipal para a Igualdade | 15 a 19 maio, Barcelos
Fórum Intermunicipal para a Igualdade | 15 a 19 maio, Barcelos
Pluralismo, diversidade e tolerância em debate no Fórum Intermunicipal para a Igualdade “SER PLURAL”.
De 15 a 19 de maio, no Teatro Gil Vicente e o Auditório Municipal de Barcelos.
Fórum Intermunicipal para a Igualdade “SER PLURAL” | 15 a 19 de maio
O Fórum Intermunicipal para a Igualdade dá o mote a uma semana humanizada, de 15 a 19 de maio, entre o Teatro Gil Vicente e o Auditório Municipal, com muita criatividade e curiosidade sobre “SER PLURAL”.
A semana começa com a exibição do filme “AS SUFRAGISTAS”, no dia 15 de maio, às 21h00, no Teatro Gil Vicente. Antes da sessão, Augusta Trigueiros, professora e mestre em Educação, leva-nos a uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres, ao longo da história até aos dias de hoje e nos lugares de decisão.
O ponto alto do programa tem lugar no dia 16 de maio, com o III Encontro de Boas Práticas Autárquicas no domínio da Igualdade, no Auditório Municipal, a partir das 9h30.
O pluralismo, a diversidade e a tolerância são palavras de ordem nesta jornada. Os participantes são convidados a pensar o “SER PLURAL”.
O quebra-gelo acontece com a comunicação do “mestre” no domínio da inteligência emocional. Segue-se o primeiro painel, com cariz mais científico, que procura identificar áreas lacunares em termos de intervenção.
A tarde é confinada à apresentação de Boas Práticas Autárquicas, na dinamização de projetos proativos na comunidade. Os trabalhos terminam com um desafio ao Auditório Municipal sobre “a mudança começa em nós”.
O tema “Trabalho Digno” é debatido entre os colaboradores dos vários municípios, no dia 17 de maio, com referência à atualização dos direitos e deveres dos trabalhadores.
Eis que o momento de conversa quebra a semana para jogarmos às palavras bonitas com Valter Hugo Mãe, escritor, e com Cátia Vidinhas, ilustradora de histórias com estórias para contar, orientadas por Adélia Carvalho, também escritora, no dia 18 de maio, no Teatro Gil Vicente.
A semana termina da melhor forma com Marta Gautier, no palco do Teatro Gil Vicente, a questionar e a interagir com o público em geral com “Se eu não tivesse medo”, permitindo que o Fórum termine e designe o promotor da edição do IV Encontro.
Inscrição no Fórum | Programa
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#GirlsinIct: quebrar barreiras construir oportunidades
#GirlsinIct: quebrar barreiras construir oportunidades
O setor das tecnologias emprega cerca de 8 milhões de pessoas, representando 3,7% de todo o mercado de trabalho europeu. No entanto, apenas 16% são do sexo feminino.
A entrada de mais mulheres no sector digital significaria um aumento anual de 9 mil milhões de euros ao PIB da União Europeia.
27 de abril – Dia Internacional das Jovens Mulheres nas TIC | International Girls in ICT Day
Promover as mulheres no setor tecnológico dará um impulso à economia e permitirá a plena participação na sociedade. Competências e educação para o mundo digital são os elementos-chave para que isso aconteça.
«Girls in ICT Day» é uma iniciativa da União Internacional de Telecomunicações (UIT), organismo das Nações Unidas responsável pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que tem como missão incentivar a utilização das tecnologias, definir padrões globais e tratar questões relacionadas com o desenvolvimento tecnológico.
De acordo com União Internacional de Telecomunicações mais de 90% dos postos de trabalho no mundo já possuem um componente digital
Numa altura em que a economia digital e o setor das tecnologia estão em franca expansão o número reduzido de mulheres no setor tecnológico tem limitado a existência de profissionais qualificados nesta área, repercutindo-se no crescimento e desenvolvimento do próprio setor.
#GirlsinIct: quebrar barreiras construir oportunidades
Na União Europeia, apenas 16% dos 8 milhões de pessoas que trabalham na área das TIC são mulheres.
De acordo com o Eurostat, cerca de 8 milhões de pessoas estavam empregadas na UE como especialistas em TIC em 2015, representando 3,7% de todo o mercado de trabalho europeu.
As mulheres encontram-se particularmente sub-representada, os números mostram que apenas 1.2 milhões de pessoas que trabalham no setor das tecnologias são do sexo feminino, o que corresponde a 16,1% do mercado laboral das TIC na UE.
Entre os piores resultados estão países como a Republica Checa (9,9%) a Eslováquia (11,4%) e a Hungria (11,95), com menos de 12%. Entre os melhores aparecem a Bulgária (27,7%), a Roménia (27,2%) e a Letónia (24,7%).
Portugal está próximo da média europeia no número de mulheres especialistas nas áreas das tecnologias, com 15,3%.
A entrada de mais mulheres no sector digital significaria um aumento anual de 9 mil milhões de euros ao PIB da União Europeia.
O setor das teconologias seria amplamente beneficiado com a entrada de mais mulheres, impulsionado decisivamente o seu crescimento e criação de riqueza na Europa.
Esta é a principal conclusão do estudo Women active in the ICT da Comissão Europeia, estimando um aumento anual de 9 mil milhões de euros ao PIB da União Europeia com a entrada de mais mulheres no sector digital.
Assim, atrair mais raparigas para uma carreira digital e criar mais postos de trabalho seria não só benéfico para o setor das TIC, para as próprias mulheres e sobretudo para o crescimento da economia europeia.
#GirlsinIct: indicadores educação
Em 2015, apenas 17% de todos os estudantes de TIC na União Europeia eram do sexo feminino.
Em 2015, cerca de 1,4 milhões de pessoas estudavam tecnologias de informação e comunicação (TIC) nos países da União Europeia.
As raparigas estão em larga minoria, apenas 17,2 % de todos os estudantes das TIC eram do sexo feminino.
No entanto, as variações são muitos significativas entre os países da UE , oscilando entre países com menos de 10%, Holanda (6%), Luxemburgo (8%) e Eslovénia (10%) aos mais de 30% alcançados pela Bulgária (34%), Bélgica (33%) e Grécia (31%).
Portugal encontra-se abaixo da média europeia, com 14%.
As tradições culturais e estereótipos sobre o papel das mulheres e visão das TIC enquanto “domínio” do masculino é um dos principais entraves que impedem as mulheres de participar plenamente no setor.
Para contrariar a tendência atual, a ACEGIS associa-se à iniciativa da ITU, e ao Dia internacional das Mulheres na Tecnologia, “Girls in ICT”, no sentido de promover a igualdade de género nas TIC e evidenciar as mais-valias da entrada de maios mulheres no setor digital e tecnológico.
As tecnologias são o futuro. Quebrar barreiras construir oportunidades. Mudar o futuro!
Women active in the ICT sector
Executive summary
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Curso de Formação em Igualdade de Género | 5 maio, Lisboa
Curso de Formação em Igualdade de Género | 5 maio, Lisboa
O Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros (CEJUR) e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) estão a promover o III Curso de Formação em Igualdade de Género.
Inscrições até 28 de abril de 2017.