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As imagens que mostram as mudanças na vida das mulheres sauditas

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Veja publicação original: As imagens que mostram as mudanças na vida das mulheres sauditas

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Por Ana Tomás

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Amirah al-Turkistani estudou em Boston, nos Estados Unidos da América, mas, em 2015, depois de concluir os estudos, resolveu regressar ao seu país natal, a Arábia Saudita, para surpresa e escárnio dos amigos conta a reportagem da Reuters, que retrata o atual dia-a-dia da designer, na cidade de Jidá.

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O reino muçulmano ultraconservador é apontado como um dos piores países do mundo no que toca aos direitos e liberdade das mulheres. Além dos restritos códigos de vestuário que obrigam os habitantes do sexo feminino a cobrir e a esconder as formas do corpo, assim como os cabelos, há proibições diversas a que as sauditas estão sujeitas, como abrir uma conta bancária, obter a custódia dos filhos em caso de divórcio, viajar sem a autorização de um guardião masculino ou, simplesmente, nadar.

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Mas recentemente o país deu início uma série de reformas reais, que conferiram alguns direitos às mulheres. O decreto real que permitiu a emissão de cartas de condução ao sexo feminino foi uma delas. A partir do verão as sauditas poderão conduzir carros, motas e camiões. Também já é possível às mulheres daquele país do Médio Oriente assistir a jogos de futebol ou alistar-se nas forças armadas. Aparentemente são pequenos progressos, se comparados com os direitos que as mulheres de outros pontos do globo já alcançaram, mas que já se começam a fazer sentir no dia-a-dia das sauditas, como revela Amirah al-Turkistani.

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Ainda que viva em Jidá, uma das cidades mais abertas do país, a designer assinala diferenças significativas, não apenas por via das reformas governamentais e na alteração das leis, mas também pela mudança das mentalidades, que lentamente se vai notando.

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“Jidá hoje não é a mesma que há cinco, seis anos”, começa por afirmar, exemplificando: “O escrutínio em relação às roupas (tornou-se mais ligeiro), há mais sítios para ir, e as oportunidades de trabalho para as mulheres são as mesmas que para os homens.

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Andar de bicicleta nas ruas da cidade é uma das novidades de que a designer de 30 anos tira partido. Continua a usar abayas, obrigatórias por lei e símbolo da fé muçulmana, mas em vez do preto as suas são em tons claros e leves.

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