Saiu no Jornal da USP
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Na vida real, é mais fácil proteger uma criança, porque se está ao lado dela. Mas, na internet, um descuido e um mal pode ter acontecido”, afirma, ao Jornal da USP, Daniela F. Milón Flores, autora de um estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, que levou ao desenvolvimento do protótipo de uma ferramenta capaz de analisar bate-papos virtuais de crianças e adolescentes e identificar casos de assédio sexual.
Em análises comparativas, a ferramenta se mostrou melhor do que outros algoritmos, principalmente na tarefa de identificar e alertar os responsáveis já no início da conversa, em casos de abuso.
O algoritmo utiliza um conjunto de informações sobre o comportamento do usuário e o conteúdo das mensagens para detectar conversas suspeitas e, assim, notificar os pais — recurso ainda a ser aperfeiçoado. O código avança na criação de dados para pesquisas na área, mas encontra como desafio a constante mudança na forma como nos expressamos e o fato de estar disponível apenas em língua inglesa.