Saiu no site QUEM
Veja publicação no site original: Adriane Galisteu sobre nova etapa da carreira: “Minha vontade é ver mais mulheres ocupando os domingos”
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Apresentadora fala sobre desafio profissional, vida familiar e educação do filho, Vittorio: “Vale a pena colocar limites”
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Por Beatriz Borroul
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Adriane Galisteu está animada com seun novo projeto profissional. Aos 46 anos de idade, a apresentadora e atriz estreia no comando do Table Top, um programa exclusivo para o Facebook Watch, um serviço de vídeo sob demanda operado pelo Facebook, neste domingo (19).
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“O Table Top é programa é dominical e vai ao ar todo domingo, às 16h, na minha fanpage. Vamos trazer de três a quatro convidadas para discutir grandes temas. Quem me acompanha na carreira sabe que eu sempre tive vontade de me comunicar com o público aos domingos. Esse programa é um presentão que ganhei de início de ano”, conta Galisteu, uma das primeiras apresentadoras brasileiras a lançar um programa exclusivo na plataforma de vídeo, em conversa com Quem.
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Mãe de Vittorio, de 9 anos, ela fala sobre a educação do menino e afirma ter atenção ao discipliná-lo. “Vale a pena colocar limites, isso fará diferença lá na frente”, afirma a apresentadora que procura ter rigor com a pontualidade em seus compromissos. “Nem sempre fui assim, mas quando comecei a namorar o Alê, passei a ser bem pontual. A convivência traz aspectos bons. Não só ao relacionamento, mas para hábitos que você incorpora ao dia a dia”, completa ela, casada com o empresário Alexandre Iódice.
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No novo programa, ela contará com a participação especial da mãe, Dona Emma, em algumas edições e afirma que a opinião dela é importante. “Ela é muito atenta. Quando eu tinha programa ao vivo, ela fazia um minuto a minuto do ibope, contando os momentos em que a audiência subiu, desceu… Ela sempre foi muito honesta com a questão do elogio para mim.
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Quem: Fiquei impressionada com sua pontualidade para a entrevista. Ser pontual sempre uma qualidade sua?
Adriane Galisteu: Pontualidade passou a ser [uma qualidade]. Nem sempre fui assim, mas quando comecei a namorar o Alê, passei a ser bem pontual. A convivência traz aspectos bons. Não só ao relacionamento, mas para hábitos que você incorpora ao dia a dia. Aprendi a ser mais rigorosa com os horários.
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Você já está envolvida com as gravações do Table Top, seu novo programa na web. O que pode adiantar?
Nós, mulheres, colocamos barras invisíveis em determinados assuntos. O Table Top é programa é dominical e vai ao ar todo domingo, às 16h, na minha fanpage. Vamos trazer de três a quatro convidadas para discutir grandes temas. Quem me acompanha na carreira sabe que eu sempre tive vontade de me comunicar com o público aos domingos. Esse programa é um presentão que ganhei de início de ano.
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Um dominical sempre foi um desejo seu?
Sim, e quero ampliar meu público. As redes sociais possibilitam isso. Sempre achei o domingo com muitos homens na TV do Brasil. Minha vontade é de ver mais mulheres ocupando os domingos. A primeira temporada terá nove episódios e o programa abordará questões de autoestima, amor próprio.
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Como foi a escolha dos assuntos que abordam?
Escolhemos temas que consideramos interessantes, como abuso e feminicídio.Nesta primeira temporada, a mesa do programa é ocupada apenas por mulheres. Já gravei alguns dos episódios. Table Top é uma mesa de conversas. Meu papel não é de entrevistadora, apenas. Também exponho minhas dúvidas e medos, coloco minhas experiências. Usamos referências de assuntos que aconteceram recentemente. E sabe como é conversa de mulher, né? A conversa de mulher vai girando. Começa em um assunto e termina em outro.
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Você nota que trabalha em uma linguagem diferente quando compara a TV e a internet?
É um programa leve, falamos de assuntos de interesse geral. Homens falam que a gente é complicada, mas homem só é prático até você discordar dele (risos). A rede social tem um jeito característico de comunicação. A rede social é mais descontraída, não tem tanta regra. A gente vai testando a linguagem ao longo da temporada.
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Como estão as gravações?
Em um papo, descobri que minha mãe queria ser aeromoça, mas se ficasse falando isso, levaria uma bordoada na cara. Na época, a profissão de aeromoça não era vista com bons olhos e meus avós eram rígidos. As mulheres eram oprimidas, reprimidas. Transportando essa questão para os dias atuais, soa absurdo não poder falar para o pai seu próprio sonho. Não passa pela minha cabeça uma coisa dessas. A educação que ela teve é muito diferente da minha, que, por sua vez, é muito da educação do Vittorio.
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Você contou que a sua mãe participa de alguns Table Top. Ela encara numa boa estar em frente às câmeras?
Quero que ela participe, mas ela não entra muito numa boa, não (risos). Ela é uma mulher muito tímida. Eu posso pedir e aí ela não nega, mas se ela puder escolher, ela não aparecerá.
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E ela sempre te incentivou na carreira artística, não?
Ela sempre me incentivou. Esse incentivo de correr atrás, sim, mas não era de empurrar. Minha mãe é meu porto seguro, ela é muito confidente. A opinião dela é importante para mim, adoro curti-la.
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Dona Emma é muito companheirona, né?
Ela acompanhou todas as peças que fiz, os programas. Para ter uma ideia, ela ficava anotando suas observações dos programas que eu fazia. Ela é muito atenta. Quando eu tinha programa ao vivo, ela fazia um minuto a minuto do ibope, contando os momentos em que a audiência subiu, desceu… Ela sempre foi muito honesta com a questão do elogio para mim. Minha mãe nunca foi daquelas “você é perfeita”.
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Na educação do Vittorio, você já se viu repetindo algum postura que sua mãe tinha com você?
Ah, nas questões de exigir horário, rotina, postura. Falava que não ia fazer isso com meu filho, que deixaria que ele saísse… Exijo que faça a lição de casa, tento colocar um limite de acesso às redes sociais. Aliás, é um dilema dos dias de hoje. Até onde permitir as rede sociais para os filhos?
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É do tipo que coloca limites?
Sim, acho importante. Vale a pena colocar limites, isso fará diferença lá na frente.
Agradecimentos: Kelvelin (hair) e Alex Cardoso (make)
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