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Veja publicação original: A importância da representatividade na publicidade
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Apesar do Brasil ser um país onde 51% da população é feminina, a publicidade ainda caminha a passos lentos para atender suas expectativas.
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Prova disso é a pesquisa recente lançada pela Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, que apontou que 76% das mulheres acreditam que não estão sendo retratadas de forma adequada na publicidade. Ou seja, mesmo que na maioria das propagandas o público-alvo sejam elas, muitas ainda sentem que aquele conteúdo não foi feito pensando nelas.
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É importante que as marcas acompanhem as transformações, tendo em vista que o mundo mudou muito e hoje as mulheres ocupam um lugar de destaque na sociedade e não se reconhecem em materiais onde são retratadas em posições menos “privilegiadas”.
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Mesmo que as propagandas tragam personagens femininas junto com masculinas, os homens têm mais chances de aparecerem em situações de mais relevância, o que inconscientemente diminui o papel da mulher.
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Outro problema que vem mudando ao longo dos anos, mas que precisa de passos ainda mais largos, é a presença de negros na publicidade. Atualmente, a população negra representa 54% dos brasileiros, e, mesmo tendo crescido, a participação de protagonistas negras ainda é de 25%, segundo o estudo TODXS – Uma análise de representatividade na publicidade brasileira, feito pela agência publicitária Heads em parceria com a ONU Mulheres.
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Muitas marcas já têm apostado em temas que destacam a diversidade, como é o caso da Natura, por exemplo, que há um tempo vem investindo em campanhas assim. Inclusive, recentemente, a marca lançou uma propaganda que tem a participação de três casais homossexuais que contam suas histórias.
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Os dados e fatos nos mostram que as empresas precisam acompanhar mais de perto as transformações e entender que o engajamento dos consumidores hoje parte do princípio de identificação. Os produtos chegaram em patamares parecidos de qualidade e preço, e o que diferencia uma marca de outra é o que e como ela representa esses usuários, indo ao encontro dos seus ideais e propósito.
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Por fim, minha dica é que as organizações levem sempre em consideração que o Brasil é o país da diversidade e que ela precisa ser respeitada sempre. Para isso, alinhe seus valores, enquanto empresa, para entender e atender os diferentes públicos. Só assim poderá alçar voos cada vez mais altos, e eu não estou falando de negócios, pois quero destacar aqui o que acho mais importante: o respeito com os consumidores!
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